Luís Cunha, presidente do TCE: silêncio diante da falcatrua da assessora. |
Fonte inesgotável de denúncias de
improbidade administrativa, que vão de servidores fantasmas a sinecuras que
viabilizam o nepotismo cruzado, passando pelas recorrentes suspeitas de que
conselheiros se locupletem com as falcatruas que coonestam, o TCE, o Tribunal
de Contas do Estado do Pará, está diante de um escândalo sem precedentes pela
estarrecedora prova exposta publicamente. Em expediente inusitado, protocolado
no último dia 3 de fevereiro, endereçado ao atual presidente do TCE,
conselheiro Luis Cunha, uma servidora comissionada, Suely Miralha Bastos,
relata ter obtido o cargo ocupado por interferência de uma prestigiada
servidora do tribunal, Mônica Bernadete Sampaio da Silva, sob a condição de
destinar a esta metade de seus vencimentos, incluindo 13º salário, abonos e um
terço das férias. Cedida pela Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, Mônica
Bernadete Sampaio da Silva aportou no tribunal, com uma remuneração mensal de
R$ 30 mil, como assessora do conselheiro Luis Cunha, um ex-deputado de desempenho
parlamentar pífio e notabilizado pelo fisiologismo. Escancarada a falcatrua, ela
foi devolvida à Alepa, acompanhada de um ofício contendo caudalosos elogios do
presidente do tribunal ao seu desempenho funcional.
Pelo seu inusitado, o episódio configura-se
como um escândalo que coloca em xeque a atual administração e o próprio Luis
Cunha, a despeito do padrão de licenciosidade do TCE e ainda que esteja em
curso uma operação abafa, segundo relatam fontes do próprio tribunal. No seu
expediente ao presidente do TCE, Suely Miralha Bastos, a servidora compelida a
doar metade dos seus vencimentos em troca do emprego, não poderia ser mais
explícita. “Ingressei neste tribunal por indicação da servidora Mônica
Bernadete Sampaio da Silva”, relata. “Na época, ao aceitar a indicação, fiquei
compromissada de repassar, mensalmente, metade de meu vencimento à servidora em
questão, inclusive abonos, 13º salário e até mesmo 1/3 de férias”, prossegue.
“Na ocasião também me foi informado que, em janeiro/2016, eu deixaria meu cargo
vago e que o mesmo ficaria à disposição da servidora, pois seria ocupado por um
parente consanguíneo”, acrescenta, antes do apelo que escancara a desfaçatez
despudorada: “Por este motivo estou vindo à presença de Vossa Excelência para
verificar a possibilidade de continuar a exercer minhas atividades, sem
entretanto ter a obrigatoriedade de transferir para a sra. Mônica metade do que
ganho, pois acho isto uma verdadeira injustiça.”
“Sempre que a data de pagamento se
aproximava eu era comunicada através de celular ou pelo zap (whatsApp) para que não esquecesse de minha obrigação de
transferir o numerário”, sublinha Suely Miralha Bastos, anexando ao expediente
os comprovantes dos depósitos efetuados.
5 comentários :
Geeeeeennteeemmmm mais uma da ALEPA. O MP se funcionasse agiria.
É realmente estarrecedor essa "descoberta", mas não se assustem, pois com certeza isso acontece a Decadas e mais não se Iludam se não acontece em outros Órgãos como: TCM, MP com o Famoso Nepotismo Cruzado em Prefeituras e Câmaras espalhados pelo Interior do Estado.
Em São João de Pirabas, quando assumiu o atual prefeito Cláudio Barroso "colocou" os seus a forma de pagamento aos Temporários era a Metade do Salário e haviam Pessoas indicados pela Deputada Estadual na época, Simone Morgado,muita Gente de Bragança seu Reduto Eleitoral, não é verdade prefeito Cláudio Barroso, hoje PSDB, amiguinho do Governador Jatene.
Uma pergunta: prá que serve esse TCE? Nunca reprovou uma única conta de nenhum governador. Acho que deveríamos nos orgulhar neste Estado. Todos os governante tiveram suas contas aprovadas.
17:28, o mais grave é que despesas que são objeto de ações penais e de improbidade ajuizadas pelo MPE, foram aprovadas pelo TCE, como é o caso do empréstimo dos 366 milhões que o TCE aprovou a prestação de contas e o MP ajuizou ação de improbidade.
1º isso é o q acontece com quem quer entrar pela janela atraves de cargo comissionado, nao merecem respeito nem da Lei.
2º ALEPA e TCE sao dois cabides de emprego de luxo... num Estado falido e com povo de educaçao igualmente falida como o nosso nao é de se esperar diferente
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