O escândalo deflagrado pelo expediente de Suely
Miralha Bastos não é o primeiro imbróglio em cujo epicentro figura o atual
presidente do TCE, conselheiro Luís Cunha. Em 2015 ele nomeou, com efeito retroativo a 1º de maio, Jacob Orengel para
o cargo em comissão de assistente de conselheiro, cujo salário mensal era de R$
14 mil. Jacob Orengel que dispensa apresentações é um ex-assessor parlamentar
da Alepa, em cuja folha de pagamento figurou de 2010 a abril de 2015, lotado na
Comissão de Transportes, na qual exercia o cargo comissionado de secretário,
com remuneração não revelada pelo Portal da Transparência do Palácio Cabanagem,
ironicamente de parca transparência, com a conivência do omisso MPE, o
Ministério Público Estadual. Como presidente de um certo Instituto de
Desenvolvimento Humano-Social da Amazônia, ele teve prestações de contas
relativas a convênios celebrados com a Asipag, a Ação Social Integrada do
Palácio do Governo, julgadas irregulares – por unanimidade – pelo TCE e chegou
a ser por este condenado.
Em 14 de dezembro de 2010,
novamente por unanimidade, os conselheiros do TCE também rejeitaram a prestação
de contas de Jacob Orangel, como presidente do mesmo Instituto de
Desenvolvimento Humano-Social da Amazônia, relativas a outro convênio celebrado
com a Asipag, o de nº 198/2005. E os conselheiros não só rejeitaram as contas, como
condenaram Jacob Orangel.
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