quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TCE – Austeridade de bordel



O TCE, sabe-se, exibe a austeridade digna de um bordel. Enquanto Belém é refém da escalada da criminalidade, com sua população à mercê da bandidagem, a Casa Militar do tribunal abriga 40 policiais militares, a pretexto de fazer a segurança dos conselheiros, álibi para o desvio de função, porque absorvidos por um cotidiano de ócio e/ou tarefas burocráticas. “E a nossa população completamente desprotegida, nas mãos da bandidagem!”, exclama, indignado, um servidor de carreira do tribunal.

Como o tráfico de influência é superlativo no TCE, o tribunal abriga quatro médicos e seis odontólogos, à disposição de conselheiros e servidores, em um contraponto ao sucateamento da saúde pública. “São tantos profissionais da saúde na divina corte de Contas, que eles não chegam a trabalhar nem duas horas por dia, pois para que todos trabalhem, teriam que entrar e sair rápido, para dar espaço. Enquanto isso, os postos de saúde estão carentes de tudo, principalmente de dentistas e médicos”, ironiza uma fonte do TCE.

2 comentários :

Anônimo disse...

O MP tem mais de 200 policiais militares fazendo a segurança até do estacionamento onde suas excelências guardam seu luxuosos carros. Recorrer a quem? Ao Santo Papa e aos Pastores. É o que se pode dizer que é sacrificar a maioria para beneficiar a minoria, afinal, no MP tem menos de 400 excelências para mais de 200 policiais e no TCE tem 40 policiais para 6 conselheiros. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número ideal de policiais por habitantes recomendado deve ser de um policial para cada 250 habitantes. Hoje, no Pará existe um policial para cada 600 habitantes. A disparidade e o tratamento desigual dispensado pelas autoridades paraenses, inclusive pelas autoridades que são pagas para cobrar providencias ao governo, de proteção ao cidadão, está evidente, bastando que se observe a desproporção de policiais militares que para a proteção da população do Pará é de apenas 1 policial para cada 600 habitantes, enquanto que no MP temos mais de 200 policiais para menos de 400 membros, e isso, com certeza, já demonstra o excesso abusivo de PM, considerando que teremos no MP, no mínimo, 1 PM para cada 2 membros. No TCE a disparidade é mais absurda e revoltante porque temos 40 PM para cuidar da segurança de menos de 10 conselheiros, o que significa dizer que temos, no TCE, mais de 4 PM para cuidar da segurança de cada 1 conselheiro. Isso é um absurdo. Essa desigualdade e desprezo das autoridades, como MP e TCE, é revoltante considerando o assustador aumento da violência que mata todos os dias, o cidadão que paga seus impostos e deveria receber em troca a sua segurança, enquanto uns poucos são excessivamente protegidos por PM que são pagos pelo cidadão que é vitima fácil da falta de segurança e também revolta perceber que esses uns poucos que são excessivamente protegidos porque tiram das ruas PMs para garantir-lhes à segurança, também são pagos pelo cidadão que paga seus impostos e é morto ou tem um parente morto pela violência desenfreada.
A afronta ao cidadão que paga seus impostos, inclusive aos servidores públicos que também pagam impostos, é que essas regalias de proteção em excesso só ocorre para alguns poucos como TCE, TCM, TJE, ALEPA e MP. Não adianta alguns gestores, como do TCE e do MPE, alegarem, como fizeram, que seus ociosos gabinetes militares fazem a segurança dos seus prédios porque esses órgãos possuem dotação orçamentária própria e deveriam fazer com os demais órgãos públicos que têm a segurança de seus prédios, realizada através de empresas privadas terceirizadas, contratadas mediante processo licitatório e pagas com os recursos dos orçamentos de cada órgão, inclusive os órgãos públicos estaduais que, já que estão sobrando PMs, o Sr. Governador, ao invés de ceder essa quantidade absurda para os poucos órgãos protegidos, deveria economizar no contratos de segurança predial terceirizada e colocar PMs para cuidarem da segurança dos prédios e dos servidores públicos que trabalham nesses prédios públicos e, assim, quem sabe, evitar a invasão de escolas e unidades de saúde, por bandidos que colocam em risco, até de morte, os servidores que lá trabalham e os usuários (alunos e pacientes) desses prédios, além dos prejuízos ao patrimônio público que essas invasões provocam, como vem sendo noticiado pela imprensa.

Anônimo disse...

São 335 membros do MP. Está no site do MP. Confira.
Na ALEPA, são 41 deputados, mas não dá pra saber quantos policiais militares estão abrigados lá porque a ALEPA não tem qualquer transparência, mas o MP que processa prefeitos por violação à Lei da Transparência é o mesmo que se omite quanto à transgressão da ALEPA porque a Casa de Leis Estadual é parceira e a ordem é não incomodar os parceiros.
Alô CGU, UFPA, Observatório Social, deem uma olhadinha no site da ALEPA. Não encontraram? Ninguém encontra. Site em construção? Está sempre assim.