Diante dos indícios de que estivesse em curso alguma tramóia, Alessandra conta também ter decidido murar a área localizada nos fundos do seu terreno. Foi quando os mesmos operários envolvidos na medição ameaçaram derrubar o muro. “Em cinco minutos apareceu um carro, com uma mulher se dizendo da Sesan (Secretaria Municipal de Saneamento), que se identificou como Sônia Gonçalves, dizendo-se coordenadora de remanejamento da secretaria”, recorda Alessandra. “Ela apresentou papéis que não eram da área em questão e, quando perguntei pela documentação daquela área, alegou que saira com pressa e por isso estava com os documentos errados!”, acrescenta a autora da denúncia, para então desabafar: “Ora, não sou burra e muito menos posseira!”. Alessandra conta ainda que teve robustecidas suas suspeitas de estar sendo vítima de uma tentativa de tramóia quando a suposta servidora da Sesan, que se identificou como Sônia Gonçalves, se recusou a acompanhá-la, para conversar com as pessoas que mediam a área postulada.
O mais grave, de acordo com a denúncia, é que a mesma Sônia Gonçalves teria ido a Codem admoestar, no limite da coação, o servidor que revelara a Alessandra ser a área postulada área sobrante. E ainda teria acusado Alessandra de liderar uma invasão. “Invasão, para mim, ocorre por parte dessa senhora e seus apaniguados, que querem ficar na marra com a área que postulo”, desabafa a autora da denúncia. “Se a obra for de remanejamento, tudo bem, mas sem placa de licitação, sem pessoas autorizadas, apenas blábláblá, não!”
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