Terra de ninguém. Assim bem poderia ser definida a atual Belém do Pará, na qual medra com vigor o menosprezo pelas leis.
Nada mais eloqüente, sob essa perspectiva, que o episódio registrado consecutivamente nas noites da última semana, na travessa 14 de Abril, entre as avenidas Magalhães Barata e Gentil Bitencourt.
Por pelo menos três noites consecutivas, os operários que trabalhavam na reforma da clínica oftalmológica da médica Elivone Faustino, ao lado da sede da AVAO, a Associação do Voluntariado de Apoio a Oncologia, dedicavam-se a cortar azulejos com serra elétrica, produzindo uma barulheira infernal. Um incômodo não só para os moradores do perímetro, mas principalmente para os pacientes do Hospital Ophir Loyola, referência no tratamento do câncer no Pará e cujo prédio faz limite com a clínica oftalmológica.
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