Impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, princípios basilares da administração pública, parecem soas insultuosos ao secretário estadual de Educação, o deputado federal tucano Nilson Pinto, o Nilsinho. Às favas com os escrúpulos parece ser a palavra de ordem por onde passa o ex-reitor da UFPA, a Universidade Federal do Pará, que muito contribuiu para o sucateamento da instituição de ensino superior, ao coonestar a sua partidarização. Por osmose, seu pendor a tiranete de província costuma se reproduzir nos escalões inferiores. E seus eventuais prepostos acabam por interiorizar a intolerância que o crepuscular Nilsinho ostenta garbosamente, na ausência de autoridade moral para se fazer respeitar. Como não inspira respeito, diante de seus antecedentes políticos, ele opta pela boçalidade pura e simples, especialmente diante daqueles que lhe são hierarquicamente subordinados. De igual para igual, revela-se um poltrão, como evidenciou o episódio no qual, covardemente, valeu-se de seu affaire, a tal Lena Conceição Ribeiro Ferreira, para mover uma ação judicial, com as características de litigância de má-fé, na qual sou acusado de danos morais, por denunciar as interferências indébitas na secretaria, de Lady Kate, como é conhecida o affaire de Nilsinho na Seduc, em alusão à personagem do humorístico Zorra Total, da TV Globo, que ironiza os novos ricos em geral e as emergentes em particular, para os quais o dinheiro tudo pode.
Conferir relevância a personagens opacos é algo recorrente em Nilsinho. Quando manteve como preposta na Seduc a ex-reitora da UEPA, Universidade do Estado do Pará, Maria Isabel Amazonas, da qual já foi amigo muito íntimo no passado, seu boneco de ventríloquo de então notabilizou-se por valer-se da intimidação como forma de desencorajar o contraditório. De tão intolerante que se revelou, Isabel Amazonas acabou etiquetada de Zazá Arma Zona. O apelido aderiu definitivamente a ex-secretária estadual de Educação quando ela, no cargo, orientada por seu então tutor e amigo íntimo, dispensou tratamento policial a um impasse político, provocado pela exoneração de um professor da Escola Estadual Augusto Meira, de Belém, defenestrado do cargo de diretor por suposta retaliação política. Desde então, e para todo o sempre, Isabel Amazonas saiu de cena, para perpetuar-se como Zazá Arma Zona. Na época, Zazá Arma Zona e Lena Conceição Ribeiro Ferreira, esta a Lady Kate dos dias atuais, eram amigas íntimas e inseparáveis. Pelos insondáveis mistérios da vida, a terna relação das duas naufragou, restando hoje, quando muito, somente palavras amargas, principalmente por parte de Zazá Arma Zona.
Um comentário :
E por falar nessa histórica frase, por onde anda o Jarbas Passarinho?
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