Maltratada por uma técnica de enfermagem lotada no setor de vacinação da Unidade de Referência em Saúde Materno Infantil de São Bras, a qual levou seu bebê para receber a dose de reforço de uma vacina, uma internauta conta a sua via crúcis, até conseguir ver seu filho ser vacinado. “Este email serve para fazer lembrar que o servidor público tem o DEVER de atender o cidadão com presteza e decência. E que uma unidade dita de referência deveria se preocupar em melhor qualificar seus servidores”, acrescenta.
Segue, logo abaixo, a reprodução integral do e-mail com a denúncia feita ao blog, por uma mãe indignada. Com justa razão, diga-se.
“Remeto este email para denunciar o péssimo atendimento que eu e meu filho de um ano recebemos no dia 26 de julho de 2011, por parte da técnica de enfermagem de nome Sandra, lotada no setor de vacinação da Unidade de Referência em Saúde Materno Infantil de São Bras.
“Para além de falta de educação com que fui tratada, a referida senhora se negou a aplicar a vacina Meningo Conjugada em meu filho, argumentando que quem já havia feito as outras doses na rede particular, supostamente não teria o direito de utilizar a rede pública para a dose de reforço.
“Como não fui persuadida pela técnica de enfermagem, sobre as razões desta em se recusar a atender meu bebê, naturalmente esperava obter uma explicação técnica sobre o porquê da dose de reforço não poder ser aplicada na rede pública. Por isso insisti em falar com algum dos superiores hierárquicos imediatos da técnica de enfermagem. Isso foi o suficiente para a referida senhora, batendo os pés e entortando a boca, vociferar: “Vá logo para rede particular, já que deu as outras vacinas nela.” Subsequentemente, ela encaminhou-me para fora da sala
“Como sou bastante insistente, saí dali e fui imediatamente procurar a diretoria do posto, sendo encaminhada para o setor de enfermagem, onde finalmente encontrei alguém com capacidade para me explicar que nâo há problema algum em se fazer a dose de reforço ou qualquer outra na rede pública.
“Depois de todo este inconveniente, ainda fui encaminhada para que meu filho pudece, enfim, ser vacinado. Lamentavelmente com a mesma senhora, que ao final do serviço nem ao menos aplicou um curativo, como é praxe, no local de aplicação, no caso a coxinha do meu bebê, que saiu com o local da aplicação sangrando.
“Este email serve para fazer lembrar que o servidor público tem o DEVER de atender o cidadão com presteza e decência. E que uma unidade dita de referência deveria se preocupar em melhor qualificar seus servidores.
“Espero que este fato não ocorra com mais nenhuma pessoa que saía de sua residência com o seu bebê de colo para receber uma proteção contra doenças e receba, adicionalmente, uma dose extra de ignorância e falta de educação.”
5 comentários :
Ah essas atendentes são umas criaturas frias e sadicas parece que gostam de fazer.nos sofrer e nossas crianças no Posto da Pedreira é um lugar de tortura de crianç_as e de extrema falta de educação por parte das atendentes e se formos reclamar elas maltratamnossas crianças na hora da vacina, somos refens nas mãos dessas criaturas porque precisamos.
09:25, eu sempre ouvi dizer uma coisa que acho de última: pobre odeia pobre. Quando ouvi esse despaltério pela primeira vez fiquei chocado, mas infelizmente, os anos de estrada me mostraram isso. Quando um(a) bacana chega para ser atendido num banco, clínica, loja etc., são tratados de uma forma e quando é um pobre de outra. E o pior de tudo, é que a maioria dos atendentes é POBRE de tudo, até de espírito.
Claro que existem os maus servidores, mas a grande maioria é de gente boa, que trata bem os usuários. A imagem do pessoal da área de saúde não pode ser maculada a partir de um ou outro caso isolado.
Quem trabalha em posto de saúde deveria também ter o respeito dos usuários, coisa que geralmente não acontece. Em muitos dos casos os pacientes tratam mal os servidores achando que têm direito de humilhá-los. Alguns querem passar na frente dos outros, enfim, cada um puxando a brasa para sua sardinha. Houve caso até da mãe de uma criança mentir para prejudicar uma técnica, mas o fato acabou sendo descoberto e a mãe teve de perdir desculpa à servidora. Não estou dizendo que são todas que fazem isso, mas no dia-a-dia da saúde ocrrem esses casos. É bom o repórter passar o dia em um posto fazendo uma matéria para poder tirar suas conclusões.
Para tirar suas conclusões, o repórter deveria passar uma manhã no Ophir Loyola, observando as atendentes dos consultórios daquele unidade de saúde. É de deixar indignado qualquer um! O pior é saber que aqueles são pacientes muitas vezes terminais, desesperançosos, acometidos de enfermidade sem cura e que buscam nas pessoas o mínimo de carinho, que possa minimizar seu sofrimento. O tratamento desumano dado aos pacientes só acelera o desespero de quem só quer o direito de viver mais um pouquinho. Não queiram ver um parente passar por tamanha humilhação. Eu já vi.
O pior é que nem pagando vc está livre de ser maltratado.Meu esposo passou nove dias internado no HGU(Hospital da UNIMED) e foram nove dias de inferno, o descaso é generalizado, as emfermeiras são grossas com raras exceções, ficam com raiva quando são chamadas, pois o mais importante pra elas é ficar batendo papo, fazem tanto barulho, falam alto demais, gargalham alto,saem do quarto batendo a porta, sem um pingo de respeito pelo paciente que precisa de repouso, deveria ser proibido fazer barulho em hospital. Fazem tanto barulho parece que estão no mercado, na feira ou numa festa e isso é UNIMED imagine os outros...
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