O escândalo no qual submergiu a OAB do Pará agrava-se, cada vez mais, diante do colossal apego ao cargo revelado por Do Carmo. Movendo-se como macaco em loja de louça, ele insiste em tentar desqualificar os fortes indícios de negociata que permearam a venda, enfim abortada, do terreno de Altamira. Porque assim lhe é conveniente, cala-se sobre a comprovada falsificação da assinatura do seu vice, Evaldo Pinto, ao qual tenta estigmatizar como farsante, valendo-se de terceiros. E já foi até capaz de pretender tomar como prosaica a abortada negociata se fazer com um conselheiro da própria OAB do Pará, Robério Abdon D’Oliveira, com o qual mantém estreitos vínculos, pessoais e profissionais, sem vislumbrar nenhum impedimento ético, nenhuma inconveniência, nessa promiscuidade entre o público e o privado. Nem sequer o cheque de Robério Abdon D’Oliveira no valor de R$ 301 mil, o valor da venda abortada, ter sido depositado uma semana antes da reunião do conselho da OAB para examinar a matéria, é capaz de sugerir um jogo de cartas marcadas, com propósitos escusos.
Mais patético ainda é Do Carmo partidarizar o imbróglio, ao atribuir o escândalo a uma suposta retaliação do PMDB, diante das suas declarações cobrando punição para os envolvidos nas fraudes da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Pior que isso, foi ele atrelar a OAB do Pará às conveniências do grupo de comunicação da família Maiorana, em troca de espaço privilegiado, para se defender de eventuais suspeitas, nos principais veículos de comunicação do conglomerado de empresas, dentre as quais se incluem o jornal O Liberal e a TV Liberal, afiliada da Rede Globo de Televisão. Convém recordar que dois dos principais diretores das ORM, as Organizações Romulo Maiorana, Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, e Ronaldo Maiorana, respondem a uma ação judicial por crime do colarinho branco. Como em casa de enforcado não se fala em forca, depõe contra Do Carmo a proximidade com os irmãos Maiorana.
De resto, teve o efeito de um bumerangue a manifestação de solidariedade, visivelmente de encomenda, das centrais sindicais, em defesa de Do Carmo. A marmota acabou por repercutir negativamente, entre os advogados, porque fatalmente sugerem uma interferência indébita em um assu8nto de consumo interno da OAB.
4 comentários :
Quando a tartaruga de terno caiu no colo do Rominho a OAB paraense passou a ter patrão, o que nem Sergio Couto teve a coragem de fazer. E olha que em termos éticos os dois são parecidos.
Interna o Do Carmo vejam o que esta publicado no site da OAB/PA:
"1.Diante dos trabalhos inconclusos da Comissão, mas tendo por certo a quebra do elemento fidúcia e essencial a continuidade do Contrato de Trabalho, dispensar, sem justa causa, sob a forma de aviso prévio indenizado, a advogada Dra. Cynthia de Nazaré Portilho Rocha"
SEM JUSTA CAUSA!
O tartaruga de terno não larga o Rominho, mas Rominho tá quase largando o tartaruga! O LIBERAL não é besta não sô.
É BRINCADEIRA A DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA!
ENTÃO OS ADVOGADOS É QUE PAGAM O PATO (VERBAS RESCISÓRIAS) PORQUE A MOÇA FALSIFICOU ASSINATURAS????? O JARBAS É QUE DEVERIA PAGAR ISSO DO BOLSO DELE.
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