terça-feira, 30 de agosto de 2011

CENSURA – Sandices em série

A petição inicial, que embasa a ação judicial movida pelo casal Porto, é farta em sandices. Dentre outras sandices, a petição inicial menciona uma suposta invasão de privacidade, argumentando que Nádia Khaled Porto sequer é uma personalidade pública, omitindo o que deu margem a inclusão de seu nome no noticiário político – sua contratação pela Alepa, de necessidade no mínimo questionável e que sugere tráfico de influência, agravada pela cessão ilegal ao TCM. Convém recordar que toda essa lambança ocorreu quando Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, exercia o mandato de deputado estadual pelo PTB, do qual era líder na Assembléia Legislativa do Pará. Como a contratação de Nádia Khaled Porto configurava um claro episódio de nepotismo, na contramão da súmula do STF, o Supremo Tribunal Federal, optaram, com a óbvia anuência de Quinzinho, por atropelar acintosamente a lei e cedê-la ao TCM. Recorde-se que o TCM foi o abrigo, no seu ocaso político, do ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, que inclusive chegou a presidi-lo por mais de uma vez, na esteira do prestígio decorrente de seus estreitos vínculos com o ilustre tio, o coronel Jarbas Passarinho, uma das mais respeitadas lideranças políticas reveladas pelo golpe militar de 1964, inclusive nacionalmente, notabilizado-se como um dos raros casos de militar intelectualizado.
Advogada consultada pelo blog, sobre a contratação de Nádia Khaled Porto como servidora temporária da Alepa e sua posterior cessão para o TCM, foi enfática. “Em seu artigo 37, inciso IX, a Constituição Federal estabelece que a contratação temporária é para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Portanto, que excepcional interesse público poderia existir para justificar a contratação dessa senhora (Nádia Khaled Porto) pela Alepa, se ela não ficou trabalhando lá e foi para o TCM?”, questiona a advogada. “A cessão, nesse caso, caracteriza burla a exigência do concurso público”, arremata.

8 comentários :

Anônimo disse...

KKKKKKKKKKKKKKK O CASAL VINTE ESTÃO QUE NEM PAU DE GALINHEIRO E AINDA SE ACHAM OFENDIDOS COM A VERDADE, PAU NELES BARATA.

Anônimo disse...

A necessidade eterna que essa gentalha podre, que posa de elite tem de MAMAR nas tetas do tesouro público.

Anônimo disse...

Saõ tão chics e poderosos mas vivem às custas do erário.

Anônimo disse...

Quando veremos os Portos labutarem de forma digna?Respodam -me.

Anônimo disse...

“A cessão, nesse caso, caracteriza burla a exigência do concurso público”.
Burla não apenas de quem comandava a ALEPA, ams também da atual administração do TCM (Zeca Araújo), que chama gente de fora e não ocupa as 60 vagas sem servidores que hoje existem, apesar de ter um concurso válido e com classificados esperando nomeação.
Fala MP, cadê você????????

Anônimo disse...

Esse ex-deputado pulha que, sem ter o que fazer criou a lei do fio dental. Pô cade o fio dental? Cade a vergonha na cara?

Anônimo disse...

A impunidade incentiva essa falta de caráter desses "ilustres conselheiros". Virou um cabide de emprego prá enricar parentes de políticos, e negociar cargos. Vejam a imoralidade do vice-presidente do TCE, Luís Cunha, que emplacou a mulher Rosimeire na Asipag, os irmãos Antonio e Paulo Cunha Teixeira, vice-diretor e chefe de segurança no presídio de Bragança, além dos sobrinhos Agentes Prisionais contratados Willis Alves da Costa, Tamíres Teixeira e Maria Regina Gonçalves da Cunha, esta, mulher de Benedito do Carmo de Sousa Melo, exonerado recentemente do cargo de vice-diretor do Presídio de Bragança, foi logo agraciado com um DAS no TCE, aliás, cargo incompatível com sua formação. Agora me digam, alguém acredita que isso (TCE) tem idoneidade prá fiscalizar um chiqueiro?

Anônimo disse...

Barata, a necessidade é dela, Nádia e não da ALEPA. kkkkkk