Do site de O Globo.
Novas mídias
Pulitzer premia site independente; Washington Post' venceu em quatro categorias
Publicada em 12/04/2010 às 21h01m
NOVA YORK, EUA - Numa premiação que reflete as mudanças causadas pelo surgimento de novas mídias, a lista de vencedores do prêmio Pulitzer - que homenageia as melhores reportagens publicadas nos Estados Unidos - trouxe ontem uma surpresa: o site independente ProPublica, uma organização de notícias sem fins lucrativos, foi o premiado na categoria jornalismo investigativo por uma extensa reportagem sobre uma série de mortes numa clínica de Nova Orleans, após a passagem do furacão Katrina.
A matéria vencedora, "The Deadly Choices at Memorial" (As escolhas mortais no Memorial) foi escrita pela médica Sheri Fink, colaboradora do site, e teve participação da equipe da "New York Times Magazine". O texto revela em detalhes procedimentos escusos de supostas eutanásias, praticados num centro médico de Nova Orleans.
Outro representante da era digital foi Mark Fiore, autor da melhor caricatura do ano, publicada somente online, no portal "SFGate.com".
Jornal com apenas 29 mil exemplares entre vencedores
Na categoria Serviço Público, o prêmio também surpreendeu: foi para o pequeno diário "Bristol Herald Courier", cuja circulação é de apenas 29 mil exemplares no estado da Virginia. A matéria denunciava empresas de energia que não pagaram devidamente ao Estado os royalties provenientes da extração de gás natural.
O grande vencedor de 2009, no entanto, foi o "The Washington Post", que conquistou quatro prêmios, nas categorias Grande Reportagem, Artigo, Crônica e Reportagem Internacional, na qual o veterano correspondente no Iraque, Anthony Shadid, foi elogiado por "ricos artigos escritos enquanto as tropas americanas deixam o país e os iraquianos, com o legado da guerra". Shadid já havia sido premiado pelo trabalho em Bagdá em 2004 e esteve entre os finalistas em 2007.
Em segundo lugar, ficou o "New York Times", com três prêmios. Além da participação na categoria Investigação, o jornal foi premiado mais duas vezes, por melhor Reportagem Educativa e Reportagem Nacional, na qual o jornalista Michael Moss mostrou, em textos publicados nas edições impressas e online, os problemas causados pela ingestão de carne de hambúrguer contaminada e outros aspectos de saúde alimentar.
Na Fotografia Factual, Mary Chind, do "The Des Moines Register" viu sua imagem do resgate no resgate em uma enchente eleita a melhor do ano. Craig Walker, no "Denver Post", mostrou um adolescente indo para o Exército no auge da violência no Iraque e emocionou, faturando na categoria Não Factual.
Novas mídias
Pulitzer premia site independente; Washington Post' venceu em quatro categorias
Publicada em 12/04/2010 às 21h01m
NOVA YORK, EUA - Numa premiação que reflete as mudanças causadas pelo surgimento de novas mídias, a lista de vencedores do prêmio Pulitzer - que homenageia as melhores reportagens publicadas nos Estados Unidos - trouxe ontem uma surpresa: o site independente ProPublica, uma organização de notícias sem fins lucrativos, foi o premiado na categoria jornalismo investigativo por uma extensa reportagem sobre uma série de mortes numa clínica de Nova Orleans, após a passagem do furacão Katrina.
A matéria vencedora, "The Deadly Choices at Memorial" (As escolhas mortais no Memorial) foi escrita pela médica Sheri Fink, colaboradora do site, e teve participação da equipe da "New York Times Magazine". O texto revela em detalhes procedimentos escusos de supostas eutanásias, praticados num centro médico de Nova Orleans.
Outro representante da era digital foi Mark Fiore, autor da melhor caricatura do ano, publicada somente online, no portal "SFGate.com".
Jornal com apenas 29 mil exemplares entre vencedores
Na categoria Serviço Público, o prêmio também surpreendeu: foi para o pequeno diário "Bristol Herald Courier", cuja circulação é de apenas 29 mil exemplares no estado da Virginia. A matéria denunciava empresas de energia que não pagaram devidamente ao Estado os royalties provenientes da extração de gás natural.
O grande vencedor de 2009, no entanto, foi o "The Washington Post", que conquistou quatro prêmios, nas categorias Grande Reportagem, Artigo, Crônica e Reportagem Internacional, na qual o veterano correspondente no Iraque, Anthony Shadid, foi elogiado por "ricos artigos escritos enquanto as tropas americanas deixam o país e os iraquianos, com o legado da guerra". Shadid já havia sido premiado pelo trabalho em Bagdá em 2004 e esteve entre os finalistas em 2007.
Em segundo lugar, ficou o "New York Times", com três prêmios. Além da participação na categoria Investigação, o jornal foi premiado mais duas vezes, por melhor Reportagem Educativa e Reportagem Nacional, na qual o jornalista Michael Moss mostrou, em textos publicados nas edições impressas e online, os problemas causados pela ingestão de carne de hambúrguer contaminada e outros aspectos de saúde alimentar.
Na Fotografia Factual, Mary Chind, do "The Des Moines Register" viu sua imagem do resgate no resgate em uma enchente eleita a melhor do ano. Craig Walker, no "Denver Post", mostrou um adolescente indo para o Exército no auge da violência no Iraque e emocionou, faturando na categoria Não Factual.
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