PITI – O deslumbramento do alpinista social

Irisvaldo Laurindo é aquele tipo de profissional cuja arrogância serve de anteparo diante de uma exuberante mediocridade intelectual. Trata-se de um profissional que não conseguiu decolar na grande imprensa e, na busca pela prosperidade matérial a qualquer preço, atrelou-se ao magote de jornalistas a serviço de Orly Bezerra, o marketeiro-mor da tucanalha, a banda podre do PSDB, da qual é ícone o governador Simão Jatene, o Simão Preguiça. Como é próprio dos alpinistas sociais, Irisvaldo jamais convalesceu de seus recalques por suas obscuras origens sociais, inebriado pelos benefícios da mobilidade social, que o fez migrar da periferia para o asfalto, com direito a orbitar em torno da classe média alta, certamente o supremo sonho de consumo para alguém cujo pai não se sabe quem é e cuja mãe não se conhece. Nada mais previsível em alguém chamado Irisvaldo Laurindo, que precisa valer-se de um pseudônimo, porque se envergonha do nome de batismo, e que fez carreira valendo-se do tráfico de influência, no papel clássico de áulico travestido de assessor.

O ignominioso, no piti do boy qualificado de Orly Bezerra, é que, ainda recentemente, esbarrei com Irisvaldo Laurindo, sem que este protagonizasse qualquer arroubo de masculinidade. Foi preciso a penumbra da noite, da qual emergiu surpreendentemente, para ele perpetrar a molecagem protagonizada, obviamente para valorizar-se junto aos prepostos da tucanalha aos quais serve, com a dedicação dos xerimbabos.

Quanto a mim, sigo com o Blog do Barata, resistindo diante das ignomínias dos eventuais inquilinos do poder e seus cúmplices, independentemente de legendas. E obviamente não há de ser um enrustido ensandecido que irá intimidar-me. Os Irisvaldos da vida passam e o Blog do Barata fica – sem depender dos inquilinos do poder.