Joaquim Passarinho e Nádia Khaled Porto: tramoia endossada pelo juiz. |
Diante da
vida pregressa do juiz Geraldo Neves Leite, volto a repetir: a Lei da Ficha
Limpa, que nos blinda contra os políticos envolvidos em malfeitos, precisa ser
estendida, com urgência, para o Poder Judiciário, para proteger-nos dos
magistrados que, ao invés de currículo, exibem prontuário.
Mas as pilantragens de Geraldo Neves Leite não ficam restritas
a sua passagem pelo Corpo de Bombeiros do Amazonas. Como juiz, ele é protagonista
de uma lambança que, não fosse a leniência do TJ do Pará diante dos malfeitos
de seus membros, o magistrado teria sido exemplarmente punido, tão escandalosa
sua má-fé em sentença que pronunciou.
Como juiz auxiliar colaborador da 2ª Vara do Juizado Especial
Cívil, o juiz Geraldo Neves Leite foi autor da graciosa sentença condenando-me,
no contencioso que travei com o ex-deputado estadual, ex-secretário estadual de Obras e
hoje deputado federal pelo PSD Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, o Quinzinho, e sua mulher, Nádia Khaled Porto. O contencioso foi deflagrado pela denúncia do Blog do Barata – jamais desmentida - de que a madame Quinzinho,
coonestada pelo maridão, na época deputado estadual pelo PTB, apesar de ser uma
próspera odontóloga, reforçou o caixa familiar como servidora fantasma da
Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, e do TCM, o Tribunal de Contas dos
Municípios do Pará. Tudo coonestado pelo ilustre tio do casal, Ronaldo
Passarinho Pinto de Souza, ex-deputado estadual pelo PDS e então conselheiro do
TCM.
Ao arrepio da lei, que veda a cedência de servidor temporário, Nádia Khaled Porto, apesar de temporária da Alepa,
foi cedida para o TCM, quando deste era presidente o ilustre tio do casal, o
ex-deputado Ronaldo Passarinho Pinto de Souza. Na audiência de conciliação e
instrução, indagada a respeito pelo meu advogado, Cadmo Bastos Melo Júnior,
Nádia Khaled Porto, com colossal cinismo, admitiu que não batia ponto tanto na
Alepa como no TCM, sob a alegação de que supostamente atendia no seu
consultório os servidores necessitados dos seus serviços. Por tudo isso,
acrescente-se, ela e Ronaldo Passarinho Pinto de Souza são réus em uma ação
civil pública, por improbidade administrativa, ajuizada pelo MPE, o Ministério
Público Estadual, na esteira das investigações sobre as falcatruas que medram
com vigor no Palácio Cabanagem, a sede da Alepa.
Resumo da ópera, emblemático do jaez do
juiz Geraldo Neves Leite e da
condescendência do TJ do Pará em relação a máfia togada: Nádia Khaled Porto, a
ilustre madame Quinzinho, e o seu
probo tio, Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, hoje conselheiro aposentado do
TCM, coonestados por Quinzinho, infringem
a lei, com a cumplicidade de Quinzinho, e o blogueiro que denunciou a tramoia – sem ser desmentido, repita-se – é
o condenado!
2 comentários :
É Pará isso! Terra sem segurança, sem saúde, sem educação e lotada de corrupção. Nem Francisco dá jeito.
Barata todo judiciario e conrnpido
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