sábado, 28 de março de 2015

PIRABAS – TRE, o valhacouto das iniquidades



O escândalo da fraude eleitoral em São João de Pirabas nas eleições de 2012, que pavimentaram a reeleição do prefeito Luiz Cláudio Barroso – formalmente no PMDB, mas alinhado com o governador Simão Jatene (PSDB) desde a sucessão estadual de 2014 –, se constitui em um mosaico de iniquidades que conspiram contra a democracia. Por si só, o vagar com que o processo é conduzido remete à banalização do crime, irmã siamesa da corrupção, e mina a credibilidade das instituições que deveriam resguardar, intransigentemente, os postulados essenciais ao pleno exercício da cidadania, do qual é cláusula pétrea o respeito às leis.
No escândalo da fraude eleitoral de São João de Pirabas tem-se, por exemplo, uma promotora de Justiça, Erica Almeida de Sousa, que consumiu mais de dois anos e cinco meses para subscrever uma postaria determinando a apuração da falcatrua. Embora admita, na portaria, que “se verificou, através de depoimentos testemunhais tomados pelo Ministério Público, a possível veracidade” das denúncias. Isso sem que a administração superior do Ministério Público do Estado do Pará se preocupasse em saber o porquê da ação lenta e parcimoniosa da promotora e determinasse a agilização das investigações, diante da gravidade das denúncias.

Mais grave, muito mais grave, porque agride as noções básicas de equidade que são, ou deveriam ser, da natureza da Justiça, é a participação, no processo sobre a fraude, do juiz Charles Claudino Fernandes, que se arvora a julgar, com uma desfaçatez de corar anêmico, uma ação judicial da qual é parte. As fraudes perpetradas, convém lembrar, ocorreram quando o magistrado comandava o cartório eleitoral de Primavera, epicentro da enxurrada de títulos falsos que inundou São João de Pirabas nas eleições de 2012, para além de outros ilícitos que figuram no processo. A existência da fraude obviamente tisna a imagem do juiz Charles Claudino Fernandes, tanto quanto torna questionável a eficácia da correição promovida na época pelo então corregedor do TRE, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará, e hoje seu presidente, desembargador Raimundo Holanda.

3 comentários :

Anônimo disse...

É Barata, ainda dizem que não tem corporativismo entre os Magistrados, mas o que me deixa mais Revoltado é que desde quando o Cláudio Barroso assumiu a prefeitura que ele conta com seus aliados como TCM, MP, MPF e TJE e hoje conta com o mais novo aliado o TRE que quer encobrir a Sacanagem deste juiz P.............., bem que o CNJ e o CNMP deveriam se manifestar no caso de Pirabas, pois o Descaso só tem a beneficiar o Magistrado, prefeito Cláudio Barroso e todos os Corruptos envolvidos.

Anônimo disse...

Eles, os Envolvidos no Esquema da Fraude Eleitoral, dizem que não vai dar em NADA, pois tá tudo Dominado, pois como é que o TRE/PA vai condenar os Mesmo sem também PUNIR este JUIZ, Charles Claudino, se a Fraude foi feito dentro do Cartório Eleitoral, em que Ele era o responsável e que o Funcionário da prefeitura de Pirabas, cedido ao Cartório, Nailson Pinheiro, produzia os Títulos para a Quadrilha, como acusa o E-mail desentranhado do Processo pelo JUIZ.

Vamos esperar, esperar e esperar......

Anônimo disse...

Será barata, que o TRE/PA vai "rasgar" a própria Carne e Condenar os Envolvidos no Esquema da Fraude Eleitoral de Pirabas, duvido, pois Eles da "Corte", preferem acobertar os Magistrados envolvidos em "Esquemas", se não como vai ficar a Situação da Corte Também perante a Opinião Pública.