Nadege e o marido, Josué Neves, o ficha suja: truculência política. |
Nadege do Rosario Passinho
Ferreira (PSDB), eleita prefeita de Curuçá em 2012, e sua
vice, Jaqueline Borges de Almeida, a Jack (PR), são, por assim dizer, dublês
políticos. Nedeje é mulher do ex-prefeito Josué da Silva Neves, cuja
candidatura ficou inviabilizada devido a avalancha de ações judiciais nas quais
figura como réu. Jack é filha de Raimundo Oliveira de Almeida, conhecido como Bigode, outra liderança
política do município.
No pleito de
outubro de 2012 Nadege do Rosario
Passinho Ferreira elegeu-se prefeita, pelo PSDB, com 50,82% dos votos válidos, e Fernando Cruz, do
PMDB, ficou em segundo lugar, com 43,57% dos votos válidos. Nas eleições
municipais de 2008 o ex-prefeito Josué da Silva Neves, na época candidato pelo DEM,
foi derrotado por Fernando Cruz, do PMDB, eleito prefeito de Curuçá. Naquela
eleição Cruz obteve 51,80% dos votos válidos, contra 48,20% de Neves.
Tão logo empossada, Nadege do Rosario Passinho
Ferreira, que tem como marido e tutor político Josué
da Silva Neves, o ex-prefeito ficha suja, defenestrou 685
servidores públicos concursados, ao tornar sem efeito a nomeação deles, a
pretexto do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei impõe limites
nos gastos de estados e municípios, condicionados à capacidade de arrecadação
de tributos. Mas no caso de Curuçá, a justificativa soou a balela: até
dezembro de 2012 a prefeitura abrigava 1037 temporários e 685 concursados
O cenário sob o qual se deu a demissão dos concursados
da Prefeitura de Curuçá soa, inevitavelmente, a uma torpe retaliação política, em
decorrência dos servidores terem sido nomeados pelo ex-prefeito Fernando Cruz
(PMDB). O ex-prefeito é inimigo figadal de Josué da Silva Neves, também ex-prefeito de Curuçá e marido e
tutor político da atual prefeita, Nadege do Rosario Passinho Ferreira, e
como ela hoje abrigado no PSDB.
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