Os
despautérios do procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves,
foram tantos e tamanhos que não só renderam-lhe alcunha de Napoleão de Hospício, mas também o fizeram passar pelo vexame – que
esfarinha sua já parca credibilidade - de ser réu em uma ação
por improbidade administrativa, movida pelo próprio MPE. A ação foi ajuizada
pela 10ª procuradora de Justiça Criminal, Ana Tereza do Socorro da Silva
Abucater, e nela Neves é acusado de se valer dos poderes do cargo para
beneficiar com a “ilegal e imoral” nomeação, como assessor do procurador-geral
de Justiça, André Ricardo Otoni Vieira, que também surge como seu advogado, em
ação de despejo, e que vem a ser seu sócio na empresa Rota 391 Comércio
Varejista de Combustíveis Automotores e Serviços Ltda. Por ser
sócio-administrador em duas empresas das quais é sócio Neves - Rota 391
Comércio Varejista de Combustíveis Automotores e Serviços Ltda. e Couto da
Rocha Construções e Serviços de Engenharia Ltda.-, André Ricardo Otoni Vieira
não poderia ocupar cargo comissionado no MPE. Assim como, por ser assessor do
procurador-geral de Justiça, também não poderia advogar, tal qual fez para
Neves.
Na ação, a 10ª
procuradora de Justiça Criminal, Ana Tereza do Socorro da Silva Abucater, pede a condenação do Marcos das Neves, para que ele seja condenado ao
ressarcimento integral do dano no valor de R$ 342.000,00; que seja condenado
também à perda função publica; suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;
pagamento de multa civil, que poderá chegar até 100 vezes o valor da
remuneração percebida pelo agente público; proibição de contratar com o poder
público ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de cinco anos.
5 comentários :
O Otoni, além de assessor, advogado, é também engenheiro do PGJ.
Parabens a procuradora!!!!
Vergonha Isso sim e vetgonha
Que vergonha o Ministério Público chegar a este ponto. O das Neves vai ser imbatível no título de o pior PGJ da instituição.
O MP sempre foi vergonhoso, a diferença é que agora as coisas são escancaradas. Antes, tudo ficava muito bem guardado nos armários, gavetas e contas bancárias.
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