Na avaliação de um dos promotores de Justiça que participam das investigações sobre as fraudes na folha de pagamento da Alepa, a tranqüilidade exibida por Jorge Moisés Caddah, a despeito das sérias implicações pelo seu envolvimento nas tramóias detectadas, é revelador do seu caráter. Na definição desse promotor de Justiça, ele parece ser o malandro contumaz, ciente e consciente do destino que eventualmente o aguarda, mas resignado diante das circunstanciais conseqüências dos seus atos. “Ele reage com a tranqüilidade típica do malandro profissional”, resume o promotor de Justiça, segundo o qual, pelo menos até aqui, Caddah não é beneficiário da delação premiada, da qual se valeu Mônica Alexandra da Costa Pinto, a ex-chefe da Seção da Folha de Pagamento da Alepa. Mônica, recorde-se, foi quem municiou o Ministério Público nas investigações sobre as fraudes na folha de pagamento da Alepa.
Na versão que ofereceu aos procuradores e promotores de Justiça, Caddah lançou mão de uma justificativa - recebida com ceticismo - para explicar seu envolvimento nas fraudes na folha de pagamento da Alepa. Embora protagonizando um caliente affaire com Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, célebre pela arrogância própria das alpinistas sociais, ele se disse motivado por nutrir uma suposta paixão oculta por Mônica Alexandra da Costa Pinto. Nas rodas de mexerico do Palácio Cabanagem fala-se, é verdade, de um episódico envolvimento entre Caddah e Mônica, algo como o hoje prosaico sexo casual. Na ausência de maiores indícios, convém não levar a sério a versão, provavelmente tão inconseqüente quanto as muitas versões que brotam das rodas de mexericos.
Um comentário :
paixão pelo bolso tambem
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