terça-feira, 13 de abril de 2010

MÍDIA – A Vale e o silêncio da grande imprensa

Em e-mail ao blog, o major da PM e professor Walber Wolgrand salienta o suspeito silêncio da grande imprensa paraense, e mais particularmente dos jornais O Liberal e Diário do Pará, sobre a condenação da Vale por irregularidades trabalhistas. A Vale foi condenada a pagar indenizações que somam R$ 300 milhões por irregularidades trabalhistas cometidas contra funcionários terceirizados que prestam serviço à mineradora, pelo juiz federal do trabalho Jônatas dos Santos Andrade, titular da 1ª Vara do Trabalho de Parauapebas.
A Vale foi condenada a pagar 100 milhões por danos morais coletivos e 200 milhões ao FAT, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, pela prática de dumping social. A ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho sustentou o entendimento de que existiam irregularidades nas chamadas "horas in itinere", ou seja, o tempo de deslocamento dos trabalhadores de casa aos locais de trabalho (minas) de difícil acesso, sem que fossem computadas como horas trabalhadas.
A Vale recorreu ao TST e conseguiu suspender a decisão do Juiz Jônatas dos Santos Andrade e ainda arguiu a suspeição do magistrado, o que evidencia, na leitura de Wolgrand, o desrespeito dos senhores do capital à legislação e aos que tentam aplicá-la.

3 comentários :

Anônimo disse...

Digno Augusto Barata,
Se a grande imprensa silencia para os crimes trabalhistas da Vale, isso não podemos dizer da Rádio Tabajara e dos jornalistas Carlos Mendes e Francisco Sidou, que deram a sentença e fizeram comentários no programa "Jogo Aberto", exatamente no dia da entrevista do professor Wolgrand na emissora. O professor pode confirmar isso. Como ouvinte da Rádio Tabajara sou testemunha de que a emissora não deixa barato e não cala diante das patifarias dos poderosos.

João Cláudio- analista de sistemas

Anônimo disse...

Quem é mesmo que ouve a rádio tabajara?

Anônimo disse...

Quem disse que Liberal e Diário são jornais?
São jornalecos que vendem suas páginas como se fossem banana em quitanda.