Despido de qualquer laivo de arrogância diante da crítica feita, concedo a Sidney Ribeiro o benefício da dúvida. Mas, revendo minhas manifestações a respeito, não consigo identificar as generalizações que a mim são atribuídas pelo professor, que é também evangélico, conforme ele próprio faz questão de se identificar. Tenho sido contundente, sim, mas nas denúncias sobre a manipulação da fé por pastores inescrupulosos, que utilizam as massas de fiéis, frequentemente incultos, como moeda de troca para usufruir, sem nenhum pudor, das benesses do poder. E tenho citado, sim, como exemplos dessa execrável exploração da fé, dessa ignomínia, pastores das igrejas do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus. O que sempre fiz sustentado em fatos, não em ilações.
No plano estritamente pessoal, que acaba por reverberar na minha postura profissional, embora formalmente católico, diria que hoje fico entre o agnóstico e o ateu. Tenho a idéia de Deus como produto do medo ancestral do homem, mas estou longe de desdenhar da religiosidade de quem quer que seja. Muito pelo contrário. Em casa, mesmo, convivo tranquilamente com as diferenças. Minha mulher, a qual dedico um amor com início mas sem fim, é espírita. E tenho um grande amigo, que é também primo, a caminho da condição de diácono, ao qual devoto profunda admiração e respeito, por ser um paradigma de ser humano da melhor qualidade, incapaz de um gesto abjeto.
Intolerante eu sou, é verdade, com os estelionatários da fé, com aqueles que usam o nome de Deus para escamotear propósitos escusos e parecem orar para obter, antecipadamente, a pretensa absolvição pelos atos e omissões indignas que estão prestes a cometer, no dia seguinte ou no minuto que sucede suas preces. O que eu creio que não seja o caso de Sidney Ribeiro, mas que certamente é dos pastores das igrejas do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus que, no Pará, submergiram na promiscuidade entre a fé e o poder, da forma mais vil, mais torpe, mais repulsiva já vista.
Agora, o respeito que de mim possa merecer, em princípio, Sidney Ribeiro e os evangélicos em geral, obviamente não estendo ao anônimo que, exibindo uma soberba caricata, se concede o status de porta-voz de Deus, ao trombetear que “ai daqueles que tocam nos escolhidos de Deus”. A este salafrário pediria, apenas, que remeta-me a procuração de Deus ungindo como seus prepostos gente do jaez de Alberto Campos, Maria Denise da Silveira e Divino dos Santos. Procuração, naturalmente, reconhecida em cartório.
No plano estritamente pessoal, que acaba por reverberar na minha postura profissional, embora formalmente católico, diria que hoje fico entre o agnóstico e o ateu. Tenho a idéia de Deus como produto do medo ancestral do homem, mas estou longe de desdenhar da religiosidade de quem quer que seja. Muito pelo contrário. Em casa, mesmo, convivo tranquilamente com as diferenças. Minha mulher, a qual dedico um amor com início mas sem fim, é espírita. E tenho um grande amigo, que é também primo, a caminho da condição de diácono, ao qual devoto profunda admiração e respeito, por ser um paradigma de ser humano da melhor qualidade, incapaz de um gesto abjeto.
Intolerante eu sou, é verdade, com os estelionatários da fé, com aqueles que usam o nome de Deus para escamotear propósitos escusos e parecem orar para obter, antecipadamente, a pretensa absolvição pelos atos e omissões indignas que estão prestes a cometer, no dia seguinte ou no minuto que sucede suas preces. O que eu creio que não seja o caso de Sidney Ribeiro, mas que certamente é dos pastores das igrejas do Evangelho Quadrangular e Universal do Reino de Deus que, no Pará, submergiram na promiscuidade entre a fé e o poder, da forma mais vil, mais torpe, mais repulsiva já vista.
Agora, o respeito que de mim possa merecer, em princípio, Sidney Ribeiro e os evangélicos em geral, obviamente não estendo ao anônimo que, exibindo uma soberba caricata, se concede o status de porta-voz de Deus, ao trombetear que “ai daqueles que tocam nos escolhidos de Deus”. A este salafrário pediria, apenas, que remeta-me a procuração de Deus ungindo como seus prepostos gente do jaez de Alberto Campos, Maria Denise da Silveira e Divino dos Santos. Procuração, naturalmente, reconhecida em cartório.
8 comentários :
Barata, quando eu crescer quero escrever como você e mais ainda, ter a sua coragem. Mas o que me impressionou realmente, foi a sua declaração de amor à sua esposa. Mesmo os que lhe acham ácido nas críticas terão que reconhecer a sua doçura. Parabéns, sem nenhum demérito.
Égua barata,Alberto campos e sua turma se superaram,colocar bandeirolas da quadrangular em um carro do Detran,essa foi demais,ganhou o pastor divino da universal,é muita cara de pau.
Pastor suspeito de 4 crimes é preso durante culto
O pastor evangélico Antônio Luiz Ponte foi preso na noite de ontem por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), no Rio de Janeiro. Contra ele havia quatro mandados de prisão pelos crimes de homicídio, roubo, furto e estelionato. O pastor foi detido quando realizava um culto na Igreja Pentecostal Amigos de Cristo, em Niterói.
Segundo o delegado Márcio Mendonça, titular da DRFA, os agentes investigavam o pastor, de 48 anos, há cerca de três meses. Contra ele também havia oito anotações criminais na polícia. (Agência Estado)
os evangelicos deveriam combater os "evangelicos"
Anônimo das 13:30. nós evangélicos não temos que combater ninguém, não vamos culpar e também não queremos ser culpados por estas pessoas que usurpam nossa fé e ou criticam e zombam de nossas escolhas. Para se cometer estes absurdos não é necessário ser pastor, evangélico, católico ou espírita, não meu amigo, bastar ser mau caráter!
Tomara que o nobre deputado tenha lido tudo isso. Melhor, tomara que muita gente tenha acesso e leia tudo isso, os novos graduados em jornalismo e em Direito principalmente.
O que vejo neste canal é exemplo de imprensa livre, desprendida.
Sou cristão-evangélico, congrego em uma Igreja Quadrangular, sinto-me, claro, incomodado e triste, mas não com as denúncias, e sim os fatos. Não coaduno com farsantes, não tolero a mentira, não dependo de pastor, muito menos de indicações de políticos evangélicos, e repudio qualquer forma de censura.
Ao jornalista que mantém este veículo, meu apoio à liberdade de seu trabalho e de suas ideias.
00:31, ate que em fm alguem conprenndeu! Jesus!
Como evangelico defendo, ha algum tempo, a participação de evangelicos na política, agora, o que me deixa preocupado é a qualidade de alguns desses politicos que estão nos representando fazendo a mesma coisa que os demais fazem.
O povo evangelico é inteligente e sensato.
Estamos de olho em tudo.
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