segunda-feira, 23 de novembro de 2009

CAOS – A crise no Hospital Ophir Loyola

O corolário dessa atmosfera de caos foi a execrável paralisação dos servidores temporários do Hospital Ophir Loyola, referência no tratamento de câncer no Pará. Na perspectiva de ser substituídos por concursados, conforme determina a legislação, a pretexto de defender seus empregos os temporários comportaram-se de forma cruel, torpe, privando de atendimento pacientes que buscam apenas e tão-somente uma sobrevida minimamente digna e que aguardavam há meses para ser atendidos.
Agora, não há como desconhecer, também, as explicações que deve a atual diretoria do hospital, a começar do seu presidente, Paulo Cardoso Soares, diante das patéticas imagens filmadas de um celular, exibindo pacientes aglomerados em macas nos corredores do hospital. A TV Liberal teve a chance de cobras essas explicações de Paulo Cardoso Soares nesta segunda-feira, 23, ao entrevistá-lo no "Bom Dia Pará", mas lamentavelmente não o fez, concentrando-se na questão dos temporários.

4 comentários :

Anônimo disse...

Escapismo:

A entrevista do Dr. Paulo Cardoso Soares nesta segunda-feira, 23, ao "Bom Dia Pará", serviu apenas para que o próprio tecesse mais uma "cortina-de-fumaça" sobre a profundidade da crise que aflige o Hospital Ofir Loiola e, por extensão, a todo o sistema de saúde pública do estado do Pará. O problema gerado pelos servidores temporários em greve por não se conformarem com a iminente demissão, não pode ser manipulado como argumento para o não-funcionamento do hospital. O Ofir Loiola está à deriva, sem administração, sem investimentos, sem objetivos, se ressentindo das mortes e aposentadorias responsáveis pelo afastamento de profissionais abnegados aos trabalhos do instituto. Tive a honra de conviver com alguns deles e hoje reconheço mais ainda o quanto fazem falta.

Anônimo disse...

A imprensa não conseguiu até hoje fazer um relato decente que se aproximasse da realidade do Hospital Ophir Loyola. O Hospital passa por uma situação mais crítica do que uma mera demissão em massa de funcionários, passa por problemas de falta de material, falta de planejamento estratégico, e falta de respeito com a população que depende da assistência precária.
Só quem trabalha neste Hospital ou depende dos serviços por este ofertados, tem conhecimento de que o atual Governo está tratando os assuntos relacionados à esta Instituição com pouco apreço, e até com desdém, principalmente quando o diretor geral vai a uma rede de televisão e se utiliza da situação irregular dos funcionários para desviar a atenção para o pior: com ou sem funcionários qualificados, o Hospital vive de misérias e migalhas...

Anônimo disse...

Que saudades da diretoria anterior, João de Deus, Ribamar, Jair, Acácio e Helena.

Voltem por favor.

E posta também Barata, é a segunda vez que escrevo.

Anônimo disse...

acho que o colega não tem a menor noção do que escreveu, Joao de deus mero fantoche, Acacio o todo poderoso, Jair o melhor, conciente centrado e totalmente voltado aos funcionários e pacientes, já a tia Helena uma verdadeira XXXXX, que diga a PGE, GDI, e contratos, só. apenas isso, que pena e que profissionais altamente qualificados estão sendo demitidos.