Certos atos depõem contra biografias ou dizem tudo sobre elas. No caso do deputado Domingos Juvenil, presidente da Alepa, o ardil do qual lançou mão para obter a aprovação do trem da alegria, por ele patrocinado, representa o epitáfio daquele mínimo de decência parlamentar. Fiel escudeiro do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, Juvenil, por si só, está longe de inspirar respeito, seja pelo seu passado, seja pelo seu presente. Mas esperava-se que viesse a preservar um mínimo da presumível dignidade do cargo.
Sobretudo pelas circunstâncias nas quais se deu, a aprovação do projeto de decreto legislativo 32/2009, que altera o organograma da Alepa e cria 181 cargos comissionados, é uma afronta às instituições democráticas e um escárnio ao Ministério Público e aos parlamentares éticos da Alepa. Dinte do ocorrido, e do que o episódio representa em termos de desdém a legalidade, resta reproduzir o desabafo do saudoso jornalista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, no chiste célebre: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos.”
Sobretudo pelas circunstâncias nas quais se deu, a aprovação do projeto de decreto legislativo 32/2009, que altera o organograma da Alepa e cria 181 cargos comissionados, é uma afronta às instituições democráticas e um escárnio ao Ministério Público e aos parlamentares éticos da Alepa. Dinte do ocorrido, e do que o episódio representa em termos de desdém a legalidade, resta reproduzir o desabafo do saudoso jornalista Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, no chiste célebre: “Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos.”
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