Outro episódio ilustrativo da decomposição ética das instâncias de poder no Pará foi oferecido pelo Judiciário, ao conceder liminar que submete os médicos da Santa Casa de Misericórdia do Pará a extensos plantões impostos pela direção do hospital-escola. São plantões extenuantes devido a proporção médico-pacientes estar aquém, muito aquém, dos critérios recomendáveis.
Sob o patrocínio do próprio Judiciário, aparentemente retroagimos à época do trabalho escravo. Enquanto isso, a atual diretoria do hospital-escola paga salários aviltantes, que explicam a evasão de médicos, e tenta escamotear o sucateamento da Santa Casa, inclusive hostilizando a imprensa.
Inusitadamente, a Justiça poupa a atual diretoria da Santa Casa, que tem à frente Mauricio Bezerra, a quem cabe dar explicações sobre o porquê do imobilismo diante do sucateamento do hospital-escola. É dela, e não dos médicos, que deve ser cobrada providências para pelo menos aplacar as péssimas condições de trabalho oferecidas, de acordo com recorrentes denúncias dos profissionais da saúde que atuam na Santa Casa.
Sob o patrocínio do próprio Judiciário, aparentemente retroagimos à época do trabalho escravo. Enquanto isso, a atual diretoria do hospital-escola paga salários aviltantes, que explicam a evasão de médicos, e tenta escamotear o sucateamento da Santa Casa, inclusive hostilizando a imprensa.
Inusitadamente, a Justiça poupa a atual diretoria da Santa Casa, que tem à frente Mauricio Bezerra, a quem cabe dar explicações sobre o porquê do imobilismo diante do sucateamento do hospital-escola. É dela, e não dos médicos, que deve ser cobrada providências para pelo menos aplacar as péssimas condições de trabalho oferecidas, de acordo com recorrentes denúncias dos profissionais da saúde que atuam na Santa Casa.
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