quinta-feira, 24 de outubro de 2013

GREVE – A promotora de Justiça pusilânime

Graça Cunha (à esq.): deplorável postura de preposta da tucanalha.

        Diante do inocultável sucateamento da rede estadual de ensino soa inevitavelmente pusilânime a presepada protagonizada pela promotora de Justiça Graça Cunha, da Promotoria de Justiça e Direitos Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa. “A negociação pode continuar sem greve. O governo demonstra estar de portas abertas, procurando encaminhar as propostas. É preciso que haja consenso e que se pense no problema maior, no prejuízo que os alunos estão tendo”, vociferou Graça Cunha, obnubilada pela aviltante subserviência, que tisna a imagem do Ministério Público Estadual como fiscal da lei.
        A execrável manifestação de Graça Cunha é tanto mais repulsiva, porque feita sem que a greve dos professores da rede estadual de ensino tenha sido julgada ilegal pela Justiça. Pior, muito pior, é a promotora de Justiça desconhecer, na esteira da mais repulsiva má-fé, quem deu causa à paralisação, que é o governo Simão Jatene, a começar por incluir a Seduc na partilha política da máquina administrativa. Disso resultou a secretaria ficar sob a égide do deputado federal tucano Nilson Pinto, o Nilsinho, e sua perigosa perua, Lena Conceição Ribeiro Ferreira, uma notória alpinista social, que no passado notabilizou-se como a preferida de 11 entre 10 prefeitos do interior, mas que portava-se como uma espécie de secretária sem pasta, a despeito de sua decantada indigência intelectual. Um autêntico pavão de subúrbio, Nilsinho enquadra-se na definição do político que só tem compromisso com suas conveniências eleitorais, lixando-se para a necessidade de um mínimo de excelência na gestão pública.
        Para ilustrar os deletérios efeitos da passagem de Nilsinho pela Seduc cabe recordar que, segundo depoimentos feitos ao Ministério Público Estadual, Lena Conceição Ribeiro Ferreira teve participação direta nas costuras que desembocaram nas mamatas das quais foram beneficiários seu genro, Bruno Leal Fonseca, e sua irmã, Laura Maria Ribeiro Ferreira, no rastro das tramóias registradas na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Laura Maria Ribeiro Ferreira, a irmã de Lena Conceição, era servidora fantasma, sem lotação definida, embolsando R$ 15 mil mensais, de acordo com Mônica Alexandra da Costa Pinto, a ex-chefe da Seção da Folha de Pagamento da Alepa, que figura no epicentro do escândalo no qual submergiu o Palácio Cabanagem. “A Laura era fantasma. Entrava em um mês na folha de pagamento, saía, depois entrava de novo”, relatou Mônica Alexandra da Costa Pinto, em entrevista a O Liberal, o principal jornal do grupo de comunicação da família Maiorana, que ainda inclui, entre outros veículos, a TV Liberal, afiliada da TV Globo.

        Fosse um pouco menos servil e Graça Cunha teria atentado para as precárias condições de funcionamento da rede estadual de ensino. A maioria das escolas de tempo integral, por exemplo, por falta do que oferecer ao alunato, acabou reduzida a guetos da ociosidade, no rastro da qual florescem a promiscuidade sexual e o uso de drogas.

Um comentário :

Anônimo disse...

e barata a leide kate só quer saber de fazer o casamento da filha,pois o seu futuor genro só presta para estar paseando com sua filha que se acha uma moçinha para se casar de veu e grinalda, e tem outra coisa enquanto a leide keite acha que a socorro santiago está do lado dela, a socorro fica e jogando com o secretario adjunto da seduc o senhor valdecir.
abre teu olho leide keite tu vais te ferrar com esse povo que está a teu redor.