quinta-feira, 24 de outubro de 2013

GREVE – O servil procurador-geral de Justiça

Marcos Antônio Neves (à esq.) com Simão Jatene: postura servil.

        A promotora de Justiça Graça Cunha, é verdade, em sua desastrada intervenção, apenas reproduziu o figurino servil sob o qual hoje se apresenta o procurador-geral de Justiça Marcos Antônio Ferreira das Neves que, após ser avalizado pelos promotores e procuradores de Justiça, mandou às favas seus compromissos de campanha. Compromissos que incluíam preservar a independência do Ministério Público Estadual, mas que Neves, depois de nomeado pelo governador tucano Simão Jatene, tratou de atrelar, sem nenhum resquício de pudor, aos inquilinos do poder e, em especial, a tucanalha.

        É emblemático, dessa postura servil do procurador-geral de Justiça, o episódio relatado por uma fonte fidedigna, segundo a qual, após receber um telefone do governador tucano Simão Jatene, durante uma reunião com os demais procuradores de Justiça, Neves pretendeu convencê-los da necessidade do Ministério Público Estadual intervir na greve dos professores da rede estadual de ensino. Essa intervenção, segundo ainda Neves, se faria na forma de uma recomendação do MPE para que fosse cortado o ponto dos grevistas. A marmota acabou abortada, diante da enérgica intervenção de pelo menos um dos procuradores de Justiça, até porque a greve dos professores da rede estadual de ensino não figurava na pauta da reunião. Relata ainda a mesma fonte que Neves não se deu por vencido e, dias depois, recebeu em seu gabinete os procuradores de Justiça, aos quais convidou a subscreverem a tal recomendação do MPE para que fosse cortado o ponto dos grevistas, em uma manobra que novamente não prosperou.

6 comentários :

Anônimo disse...

Estes "tiranos" usam o poderio a favor de interesses partidários, esquecem que para chegar onde estão, passaram pelas mão de vários professores !

E o pago por todo aprendizado, dá-se assim, com atitudes radicais que não resolvem nada, apenas aceleram o processo de revolta dos nossos educadores.

Em vez de cortar ponto, ouçam-nos...
Não dá mais pra escola ser esta farsa, onde o aluno finge que aprende e o professor fingi de de dá aula!

E pra sociedade volta este tipo de raça, que só pensa em se dar bem e o "Zé Povindo" que se lasque!!!

Anônimo disse...

Nunca os servidores do MPE-PA foram tão massacrados como nesta atual gestão. Para aumentar o seu próprio salário e dos membros, o PGJ correu atrás dos deputados na Alepa, agora para dar qualquer benefício para os servidores as respostas são sempre essas:
"Veremos também a viabilidade econômica..."

"...de acordo com a disponibilidade financeira."


E nada! Na atual gestão, o servidor não pode nem mais estacionar o seu carro na Promotoria de Justiça de Ananindeua, que por ordem de um Promotor, 10 das 12 vagas cobertas deverão ser reservadas para os membros! OBS: Lá existe uma placa dizendo: "Estacionamento Privativo de Membros e Servidores". Mas parece que os Membros são os donos do MPE...

Anônimo disse...

TCE, TCM, TJE, Procuradores, promotores, toda a justiça come nas mãos dos poderosos!!!!

Anônimo disse...

Essa subserviência do PGJ não sai de graça. O governador paga, bem pago. São milh$$$$es de reais para auxilio moradia, pecunia de ferias e licenças, viagens, diferenças, quantas diferenças.
Mordomias 1.000.000,00.
Ação 000.000.000,00.

Anônimo disse...

Engraçado, o TJ nos últimos 5 anos fez concurso com dispensa de licitação, e nenhum promotor da improbidade fez nada!!!
Qual o motivo????

Anônimo disse...

Pelo que sei o STJ e o Supremo utilizam a dispensa para fazer concurso. Isso é uma figura legal que pode ser utilizada legitimamente. Não existe ilegalidade objetiva, como pretende fazer crer esse grupo de falsos moralistas.
Cd o procedimento contra a presidente do tribunal?