terça-feira, 15 de outubro de 2013

SEFER – Intolerância de pai para filho

Irmã Henriqueta: sob ameaça do pai de Luiz Sefer, Elias Sefer.

        O episódio da censura judicial imposta a Juvêncio Arruda, por solicitação de Luiz Sefer, evidencia que se trata de mera balela o suposto apreço do ex-deputado pela liberdade de expressão, exaltado pelo advogado Ricardo Nasser Sefer.
        Em Luiz Sefer, diga-se, a intolerância parece se fazer por osmose, a concluir do episódio de truculência explícita protagonizada pelo pai do ex-parlamentar, Elias Sefer, um tipo iracundo, que foi superintendente da Sudam, a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, durante a ditadura militar.
        Resvalando da intolerância para a truculência, Elias Sefer, pai de Luiz Sefer, fez ameaça por telefone a irmã Henriqueta, que atua na defesa de crianças e adolescentes no Pará, e faz parte da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, na época do escândalo de pedofilia envolvendo o ex-deputado.
        “A ameaça veio de uma forma bem agressiva”, relatou, na ocasião, a irmã Henriqueta. “Por telefone a pessoa pedia para que eu tomasse cuidado” acrescentou.

        O telefone pertencia ao pai do ex-deputado, como comprovou, na época, a polícia. “Eu cheguei a reconhecer a voz dele”, declarou a freira, para sublinhar que não se deixaria intimidar: “Minha luta é incansável.”

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