Graça Cunha (à esq.): deplorável postura de preposta da tucanalha. |
Diante
do inocultável sucateamento da rede estadual de ensino soa inevitavelmente
pusilânime a presepada protagonizada pela promotora de Justiça Graça Cunha, da
Promotoria de Justiça e Direitos
Constitucionais Fundamentais, Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade
Administrativa. “A negociação pode continuar sem greve. O governo demonstra
estar de portas abertas, procurando encaminhar as propostas. É preciso que haja
consenso e que se pense no problema maior, no prejuízo que os alunos estão
tendo”, vociferou Graça Cunha, obnubilada pela aviltante subserviência, que
tisna a imagem do Ministério Público Estadual como fiscal da lei.
A execrável manifestação de Graça Cunha
é tanto mais repulsiva, porque feita sem que a greve dos professores da rede
estadual de ensino tenha sido julgada ilegal pela Justiça. Pior, muito pior, é
a promotora de Justiça desconhecer, na esteira da mais repulsiva má-fé, quem deu
causa à paralisação, que é o governo Simão Jatene, a começar por incluir a Seduc
na partilha política da máquina administrativa. Disso resultou a secretaria
ficar sob a égide do deputado federal tucano Nilson Pinto, o Nilsinho, e sua
perigosa perua, Lena Conceição Ribeiro Ferreira, uma notória
alpinista social, que no passado notabilizou-se como a preferida de 11 entre 10
prefeitos do interior, mas que portava-se como uma espécie de secretária sem
pasta, a despeito de sua decantada indigência intelectual. Um autêntico pavão
de subúrbio, Nilsinho enquadra-se na definição do político que só tem
compromisso com suas conveniências eleitorais, lixando-se para a necessidade de
um mínimo de excelência na gestão pública.
Para ilustrar os deletérios efeitos da passagem de Nilsinho
pela Seduc cabe recordar que, segundo depoimentos feitos ao Ministério Público
Estadual, Lena Conceição Ribeiro Ferreira teve participação direta nas
costuras que desembocaram nas mamatas das quais foram beneficiários seu genro,
Bruno Leal Fonseca, e sua irmã, Laura Maria Ribeiro Ferreira, no rastro das
tramóias registradas na Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. Laura Maria Ribeiro
Ferreira, a irmã de Lena Conceição, era servidora fantasma, sem lotação
definida, embolsando R$ 15 mil mensais, de acordo com Mônica Alexandra da Costa
Pinto, a ex-chefe da Seção da Folha de Pagamento da Alepa, que figura no
epicentro do escândalo no qual submergiu o Palácio Cabanagem. “A Laura era
fantasma. Entrava em um mês na folha de pagamento, saía, depois entrava de
novo”, relatou Mônica Alexandra da Costa Pinto, em entrevista a O Liberal, o
principal jornal do grupo de comunicação da família Maiorana, que ainda inclui,
entre outros veículos, a TV Liberal, afiliada da TV Globo.
Fosse um pouco menos servil e Graça Cunha teria atentado para
as precárias condições de funcionamento da rede estadual de ensino. A maioria
das escolas de tempo integral, por exemplo, por falta do que oferecer ao
alunato, acabou reduzida a guetos da ociosidade, no rastro da qual florescem a
promiscuidade sexual e o uso de drogas.
Um comentário :
e barata a leide kate só quer saber de fazer o casamento da filha,pois o seu futuor genro só presta para estar paseando com sua filha que se acha uma moçinha para se casar de veu e grinalda, e tem outra coisa enquanto a leide keite acha que a socorro santiago está do lado dela, a socorro fica e jogando com o secretario adjunto da seduc o senhor valdecir.
abre teu olho leide keite tu vais te ferrar com esse povo que está a teu redor.
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