Daniel
Carvalho, presidente da Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros
Sócios da Coomigasp, não poderia ser mais explícito ao escancarar
o escandaloso conluio entre a Colossus e a antiga diretoria Coomigasp. “Diante do escancarado conluio entre a Colossus e a antiga diretoria
Coomigasp, foi uma luta para os garimpeiros sócios da entidade conseguirem
destituir os diretores corruptos, comandados por Gesse Simão e Valdemar Falcão,
em razão das manobras da Colossus para mantê-los no comando da entidade,
inclusive com aberta intromissão no Poder Judiciário do Pará”, revela. “Depois
de quase uma dezena de assembleias, quase todas anuladas liminarmente pelo
judiciário, afinal os garimpeiros sócios conseguiram recuperar de volta a
cooperativa que a Colossus havia, mediante suborno, colocado a serviço de seus
interesses”, relembra. “Mesmo assim, a atual diretoria, comandada por Vitor
Albarado, que foi legalmente eleita por quase 98% dos sócios, vem encontrando
muitos embaraços promovidos pela Colossus, tudo com o objetivo de impedir a
Coomigasp de exercer os seus direitos de sócia no empreendimento de Serra
Pelada”, salienta.
Ao
arrematar seu relato, Carvalho cobra um mínimo de isenção por parte das
autoridades paraenses. “Aguardando uma melhoria no tratamento que lhe é
dispensado pelas ‘autoridades’ do Pará, a Adepag, a Associação de Defesa do
Patrimônio dos Garimpeiros de Serra Pelada, expressa aqui o seu inconformismo
diante da clara usurpação do patrimônio dos sofridos garimpeiros, tudo feito às
escâncaras, em benefício de afortunados investidores canadenses”, assinala também
Carvalho, para então finalizar: “Uma verdade, porém, fica clara e marcará a
sofrida história dos garimpeiros: a Colossus, sozinha, não conseguiria êxito
nessa sua vergonhosa espoliação; se conseguir, será com a ajuda de algumas ‘autoridades’
do Pará.”
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