Em
sua denúncia, Daniel Carvalho, o presidente da
Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp, relata, em tom abrasivo, as falcatruas da Colossus, a
mineradora canadense, que ele define como “uma
empresa trapaceira, desonesta e desleal” e acusa de introduzir cláusulas
fraudulentas no contrato de parceria. “Tudo teria dado certo para os garimpeiros, não fosse o fato de a Colossus
ser uma empresa trapaceira, desonesta e desleal. Os garimpeiros realmente deram
um grande azar, pois, com tantas empresas sérias no país com quem se poderia
realizar uma parceria decente, a Coomigasp teve a infelicidade de se deparar
com a Colossus, que na verdade se constitui num grupo de vigaristas, que atua
na base do suborno, da fraude e da trapaça. É o seu modus operandi para tentar
subornar e cooptar todos que cruzam o seu caminho”, escancara Carvalho.
“Assim aconteceu com os diretores da Coomigasp à época,
transformando-os em seus capatazes, para agirem ou se omitirem em em seu
benefício”, prossegue Carvalho. “Foi dessa forma que ela introduziu cláusulas
fraudulentas no contrato de parceria e, despudoradamente, está tentando usurpar
24% das ações da Coomigap na SPCDM, aumentando a sua participação para 75% e
reduzindo a cooperativa dos garimpeiros a 25% de participação no empreendimento”,
denuncia o presidente
da Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp. “Simultaneamente, mediante uma
série de aditivos fraudulentos, sem o conhecimento ou autorização da assembleia
de sócios da Coomigasp, outras cláusulas viciadas foram introduzidas no
negócio, permitindo à Colossus se apropriar indevidamente da área da reserva
mineral, onde passou a extrair enorme quantidade de valioso material
mineralizado, levando-o para local ignorado, bem como se apropiou de uma outra
áera de 700ha, pertencente à cooperativa, tudo em claro e comprovado prejuízo
para os garimpeiros, que se sentem hoje espoliados em seu valioso patrimônio”,
enfatiza Carvalho. “Pior: encontram-se hoje impedidos de se aproximar de sua
propriedade, sob ameças e intimidações, não só de seus jagunços ali disfarçados
de segurança armada, bem como contando com ações violentas e ilegais da Polícia
Militar do Pará, que lá no canteiro de obras da mina montou, a pedido da Colossus,
um destamento permanente.”
De acordo com Carvalho, são
recorrentes as falcatruas perpetradas da Colossus. “Todo tipo de desordem
administrativa, inclusive desvio de dinheiro, compõe o expediente da Colossus
em Serra Pelada. Por último, o COAF (Conselho de Controle de Atividades
Financeiras) dectou movimentões finanaceiras suspeitas no município de
Curionópolis, onde pessoas de baixíssima renda movimentavam milhões de reias em
suas contas bancárias”, relata Carvalho. “Alertada, a Delegacia da Receita
Federal pressionou o Ministério Público de Curionópolis a proceder a necessária
investigação. Depois de muito tempo, afinal, o representante do
Ministério Público ofereceu denúncia ao juiz de direito da comarca de
Curionópolis (PA)”, conta ainda o presidente o presidente da
Associação de Defesa do Patrimônio dos Garimpeiros Sócios da Coomigasp. Carvalho ilustra suas revelações com uma esclarecedora
passagem da manifestação do magistrado, no qual este afirma: “Existem outras operações narradas no
relatório do COAF; entretanto, a presente exposição permite uma visualização
panorâmica do que parece caracterizar a atividade de uma quadrilha bem
organizada, instalada para se apropriar ilicitamente do dinheiro da Cooperativa
e de seus associados e, por fim, ocultar o destino dos ativos, por meio de
sucessivas transferências para laranjas”.
Um comentário :
O Ministério das Minas e Energia (leia-se Edson Lobao) e que patrocinou esta redução na participação dos garimpeiros.quem estupor trás da Colossos são velhos políticos conhecidos do Maranhão
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