Luís Cunha, presidente do TCE: mutismo sobre a denúncia de falcatrua. |
A nomeação e exoneração de Yasmin Sampaio
Costa reforça a denúncia de Suely Miralha Bastos, a servidora comissionada do
Tribunal de Contas do Estado do Pará que, para ser nomeada, foi obrigada a dividir
seus vencimentos com Mônica Bernadete Sampaio da Silva, assessora do presidente
do TCE, conselheiro Luís Cunha. Isto é o que afirma internauta anônimo, em
comentário feito no Blog do Barata, recordando que Suely Miralha
Bastos relata que, ao ser nomeada, em 9 fevereiro de 2015, foi previamente
avisada que seria exonerada em janeiro de 2016, para ser substituída por “um
parente consanguíneo” da assessora de Luís Cunha. Yasmin Sampaio Costa,
acrescenta o comentário, viria a ser filha de Mônica Bernadete Sampaio da
Silva, originária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, que aportou no
TCE, com uma remuneração mensal de R$ 30 mil, juntamente com Luís Cunha, o
ex-deputado ungido conselheiro do tribunal pelos seus pares na Alepa. O
presidente do TCE, até aqui, permanece silente sobre o escândalo.
O leitor anônimo, em seu comentário,
observa que, seguindo o script narrado por Suely Miralha Bastos, Yasmin Sampaio
Costa foi nomeada para o cargo em comissão de Assistente de Direção NM-02, a partir de 1 de fevereiro de
2016, de acordo com a portaria nº 30.618, de 21 de janeiro de 2016. Mas a
portaria nº 30.695, de 4 de fevereiro de 2016, exonera, a partir desta data, Yasmin Sampaio
Costa, acentua o comentário. E sublinha também que a exoneração ocorre um dia
depois que, em expediente protocolado em 3 de fevereiro de
2016, Suely Miralha Bastos a servidora defenestrada, levar ao conhecimento do
presidente do TCE, a falcatrua envolvendo Mônica Bernadete Sampaio da Silva, a
assessora que acompanhou Luís Cunha quando ele migrou do Palácio Cabanagem para
o tribunal.
Não há notícias sobre qualquer procedimento
instaurado no TCE para apurar a denúncia de Suely Miralha Bastos. Ao que
consta, de acordo com fontes do próprio tribunal, Mônica Bernadete Sampaio da
Silva, a assessora do conselheiro Luís Cunha citada como protagonista da
falcatrua, foi devolvida à Alepa, com um ofício, subscrito pelo presidente do
TCE, contendo caudalosos elogios por seu desempenho profissional.
Um comentário :
Isso aí é caso de cadeia. Mas aqui no nosso Estado nada disso acontece. Basta olha para o caso ALEPA onde a Mônica Pinto, Juvenil, etc. fazem pouco da cara de todos.
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