Na entrevista, Edson Barbosa desmente, categoricamente, qualquer veto a Francisco Cavalcante (foto), o Chiquinho, dono da Vanguarda, agência de propaganda que prosperou nos dois mandatos de Edmilson Rodrigues (então PT, hoje PSol) como prefeito de Belém, de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004. “O comando da campanha pediu que ouvíssemos. Foi organizada uma reunião. Ele disse tudo que queria. Mandou texto para todos, sem nenhuma censura. As idéias foram expostas e o cliente disse ‘não quero desse jeito’”, conta o publicitário baiano, detonando a versão insinuada por Chiquinho de que teria sido preterido por um interdito proibitório supostamente imposto pela Link, uma agência baseada em Salvador, mas também com inserção em dois importantes mercado – São Paulo e Rio de Janeiro. “É correto, honesto, legal, dizer que a Link o vetou?”, questiona Barbosa.
“Nós sempre deixamos o cliente muito à vontade para fazer a campanha com quem quisesse. Em nenhum momento vetamos a participação de quem quer que fosse. Apenas dissemos que, para ter a responsabilidade total, a condução do processo precisaria ser nossa”, acrescenta Barbosa. Essa declaração embute um subtexto devastador, que aniquila a crítica de Chiquinho, ao sugerir que a manifestação do marqueteiro petista deriva de uma mera crise de autoridade, própria de quem se concede uma importância que está longe de ter. Trata-se de uma leitura que não merece ser desprezada a priori. Na entrevista por ele solicitada ao Diário do Pará, ao avaliar as causas da derrota eleitoral de Ana Júlia Carepa, Chiquinho prioriza o marketing, menosprezando os vícios de origem, o principal dos quais a incapacidade do governo petista em dar visibilidade às suas eventuais realizações. De resto, ele resvala para o cabotinismo, ao vislumbrar na Link, por ser de fora, a suposta incapacidade de detectar o humor do eleitorado paraense, sem vislumbrar na Vanguarda a mesma deficiência, quando sua agência é despachada, pela direção nacional do PT, para fazer o marketing eleitoral de candidatos em outros Estados.
“Nós sempre deixamos o cliente muito à vontade para fazer a campanha com quem quisesse. Em nenhum momento vetamos a participação de quem quer que fosse. Apenas dissemos que, para ter a responsabilidade total, a condução do processo precisaria ser nossa”, acrescenta Barbosa. Essa declaração embute um subtexto devastador, que aniquila a crítica de Chiquinho, ao sugerir que a manifestação do marqueteiro petista deriva de uma mera crise de autoridade, própria de quem se concede uma importância que está longe de ter. Trata-se de uma leitura que não merece ser desprezada a priori. Na entrevista por ele solicitada ao Diário do Pará, ao avaliar as causas da derrota eleitoral de Ana Júlia Carepa, Chiquinho prioriza o marketing, menosprezando os vícios de origem, o principal dos quais a incapacidade do governo petista em dar visibilidade às suas eventuais realizações. De resto, ele resvala para o cabotinismo, ao vislumbrar na Link, por ser de fora, a suposta incapacidade de detectar o humor do eleitorado paraense, sem vislumbrar na Vanguarda a mesma deficiência, quando sua agência é despachada, pela direção nacional do PT, para fazer o marketing eleitoral de candidatos em outros Estados.
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