Em minha passagem por O Liberal tive a oportunidade de testemunhar dois episódios que ilustram, de forma eloqüente, a dignidade pessoal e profissional de Luiz Pinto e Socorro Costa, a Socorrinho. Em momentos distintos, mas com ambos sob situações adversas, eles ofereceram uma lição de dignidade para as mais recentes gerações.
Quando começou a emergir o clima de mal-estar entre os Maiorana e Lúcio Flávio Pinto, e mais particularmente da parte de Romulo Maiorasna Júnior, o Rominho, Luiz recusou-se a deixar de assinar as charges produzidas para o Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira. Nem mesmo Rosângela Maiorana Kzan, a Loloca, diretora administrativa do grupo de comunicação da família Maiorana, foi capaz de convencê-lo a deixar de assinar as charges que ele produzia para o Jornal Pessoal. Rosângela, pelo menos até entrar em rota de colisão com Lúcio Flávio Pinto, jamais deixou de dedicar admiração e respeito em relação a Luiz, cuja bonomia torna palatável sua habitual franqueza, que em outros fatalmente soaria corrosiva.
Quanto a Socorro Costa, a Socorrinho - a dedicada companheira de Luiz Pinto e uma jornalista de competência, experiência e probidade consensualmente reconhecidas –, foi vítima de uma abjeta retaliação, em um momento menor de Rosângela Maiorana Kzan, cujo gesto não faz justiça a ela própria, de longe a mais competente e sensata dos irmãos Maiorana. Por conta de uma suposta incontinência verbal de Socorrinho, durante uma negociação salarial, Rosângela sentiu-se ofendida. Rancorosa, esperou pelo término da imunidade sindical de Socorrinho, para vingar-se, demitindo-a sem justa causa. Na época, eu era o editor de política de O Liberal, tendo como redatora Socorrinho. Foi quando pude ratificar tudo aquilo que se diz, consensualmente, sobre a jornalista, reconhecida como de competência, experiência e probidade comprovadas. Movida por um sentimento menor, Rosângela privou o jornal de uma profissional de inegáveis méritos, mas manteve outros de competência duvidosa. Como, por exemplo, uma redatora de nome Miriam Magalhães, originalmente uma professora da rede pública de ensino, de notórias limitações intelectuais e algo desidiosa, mas parente de protegidos dos Maiorana. A despeito de toda injustiça e da adversidade do momento, Socorrinho recebeu a demissão com uma dignidade que raras vezes eu vi em circunstâncias análogas. Uma postura própria de quem cultiva a coragem moral e, por isso, consegue sobrepor princípios ao pão.
Quando começou a emergir o clima de mal-estar entre os Maiorana e Lúcio Flávio Pinto, e mais particularmente da parte de Romulo Maiorasna Júnior, o Rominho, Luiz recusou-se a deixar de assinar as charges produzidas para o Jornal Pessoal, a mais longeva publicação da imprensa alternativa brasileira. Nem mesmo Rosângela Maiorana Kzan, a Loloca, diretora administrativa do grupo de comunicação da família Maiorana, foi capaz de convencê-lo a deixar de assinar as charges que ele produzia para o Jornal Pessoal. Rosângela, pelo menos até entrar em rota de colisão com Lúcio Flávio Pinto, jamais deixou de dedicar admiração e respeito em relação a Luiz, cuja bonomia torna palatável sua habitual franqueza, que em outros fatalmente soaria corrosiva.
Quanto a Socorro Costa, a Socorrinho - a dedicada companheira de Luiz Pinto e uma jornalista de competência, experiência e probidade consensualmente reconhecidas –, foi vítima de uma abjeta retaliação, em um momento menor de Rosângela Maiorana Kzan, cujo gesto não faz justiça a ela própria, de longe a mais competente e sensata dos irmãos Maiorana. Por conta de uma suposta incontinência verbal de Socorrinho, durante uma negociação salarial, Rosângela sentiu-se ofendida. Rancorosa, esperou pelo término da imunidade sindical de Socorrinho, para vingar-se, demitindo-a sem justa causa. Na época, eu era o editor de política de O Liberal, tendo como redatora Socorrinho. Foi quando pude ratificar tudo aquilo que se diz, consensualmente, sobre a jornalista, reconhecida como de competência, experiência e probidade comprovadas. Movida por um sentimento menor, Rosângela privou o jornal de uma profissional de inegáveis méritos, mas manteve outros de competência duvidosa. Como, por exemplo, uma redatora de nome Miriam Magalhães, originalmente uma professora da rede pública de ensino, de notórias limitações intelectuais e algo desidiosa, mas parente de protegidos dos Maiorana. A despeito de toda injustiça e da adversidade do momento, Socorrinho recebeu a demissão com uma dignidade que raras vezes eu vi em circunstâncias análogas. Uma postura própria de quem cultiva a coragem moral e, por isso, consegue sobrepor princípios ao pão.
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