sábado, 13 de novembro de 2010

SUCESSÃO – A crítica de Chiquinho

Militante histórico do PT, Chiquinho é também proprietário da Vanguarda, agência que prosperou durante os dois mandatos consecutivos do ex-prefeito de Belém Edmilson Rodrigues, então PT, hoje no PSol, pelo qual acaba de se eleger deputado estadual, despontando como candidato natural à sucessão do prefeito Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu. Na entrevista, Chiquinho aponta aqueles que teriam sido, na sua leitura, os vícios de origem da campanha pela reeleição de Ana Júlia Carepa – a falta de familiaridade da Link com as idiossincrasias do eleitor paraense e a ausência de identidade com o receituário ideológico do petismo.
Além de criticar a Link, o marqueteiro petista exalta o desempenho da Griffo, a agência capitaneada por Orly Bezerra, o marqueteiro-mor do PSDB no Pará, responsável pelo marketing da vitoriosa candidatura do ex-governador tucano Simão Jatene. Até então um político de gabinete, Jatene deve seu primeiro mandato como governador, de 2003 a 2006, ao ex-governador Almir Gabriel, eleito em 1994 e reeleito em 1998, que fez dele sucessor, nas eleições de 2002, em uma campanha marcada pelo escancarada utilização da máquina administrativa estadual. Ao tentar retornar ao Palácio dos Despachos, em 2006, atropelando a natural reeleição de Jatene, Almir foi derrotado pela petista Ana Júlia Carepa, que teve o decisivo apoio do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará. Magoado, Almir debita seu tropeço eleitoral justamente a Jatene, até então seu amigo pessoal e auxiliar da mais absoluta confiança, ao qual acusa de ter feito corpo mole em 2006 e do qual se tornou inimigo figadal.

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