
Nas eleições de 2002, inviabilizando um acordo patrocinado pelo próprio Palácio do Planalto, Ana Júlia não honrou o compromisso assumido de não apenas eleger-se senadora, mas também contribuir para a eleição, para a segunda vaga em disputa, da então deputada federal Elcione Barbalho, do PMDB. Ex-mulher e mãe dos dois filhos mais velhos de Jader Barbalho, Elcione foi boicotada até a exaustão por Ana Júlia, o que acabou por viabilizar a eleição para o Senado de Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu. A cristianização de Elcione, por parte de Ana Júlia e seus prepostos, foi tão acintosa que o PT, preocupado em manter diálogo com Jader Barbalho, fez publicar nos principais jornais do Pará, no dia da eleição, uma nota oficial, conclamando o eleitor a votar em Ana Júlia e Elcione Barbalho, face o risco de Duciomar Costa, o nefasto Dudu, vir a ser eleito senador, como acabou por ocorrer. A justificativa para a perfídia foi a suposta repulsa de Ana Júlia ao estigma de corrupto que aderiu ao nome de Jader Barbalho. Um interdito proibitório do qual ela se prestou, servilmente, a dar conhecimento aos Maiorana, via Ronaldo Maiorana, o diretor editor corporativo de O Liberal, o principal jornal do grupo de comunicação fundado por Romulo Maiorana. Os Maiorana, como se sabe, são inimigos figadais de Jader Barbalho.
Um comentário :
Duas antas
Postar um comentário