sexta-feira, 5 de novembro de 2010

SUCESSÃO – Jader sob um cenário adverso

No contexto em que se deu, não é temerário especular que a vitória de Simão Jatene independeu do eventual apoio do PMDB, que no Pará atende pelo nome de Jader Barbalho. A derrota de Ana Júlia Carepa soou a uma fatalidade incoercível, diante da desastrosa gestão que a governadora petista protagonizou. E da sucessão de estultícias nas quais incorreu, no plano político. Exibir-se ao lado do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu, com a rejeição que este ostenta, e do ex-governador Almir Gabriel, hoje condenado ao limbo político, revelaram-se erros crassos.
Quanto a Jader Barbalho, depois de ter sepultada sua eleição para o Senado pelo STF, o Supremo Tribunal Federal, com base na Lei da Ficha Limpa, sua situação não poderia ser mais adversa. Condicionada ao fisiologismo do toma-lá-dá-cá, estimulado pelo morubixaba do PMDB no Pará, resta saber o que restará das bases do jaderismo, após quatro anos do mais absoluto jejum das benesses do poder. Um cenário tanto mais adverso, porque Jader Barbalho jamais abriu espaço para outra qualquer liderança mais expressiva no PMDB.

3 comentários :

Anônimo disse...

É chegada a hora do ostracismo político para o Jader. Sem cargo, sem imunidade, sem foro privilegiado e repsondendo na justiça comum como um cidadão comum.

Anônimo disse...

Finalmente começou com a "lei do ficha limpa" o processo de moralização da política brasileira. Espero que essa lei venha para ficar, e alcance tantos outros ficha suja da nossa política local, como: Duciomar, Flexa, Jatene, etc.

Anônimo disse...

O fato de Jader Barbalho ter liberado seus liderados, quanto ao apoio a Ana Julia ou Simão Jatene, permitiu que o tucano Jatene desse este passeio eleitoral. Afinal se o PMDB mantivesse o apoio a Governadora o resultado seria bem diferente. Não achas?