O traço mais impressionante de Ana Júlia Carepa, como governadora, foi a incompetência política, algo surpreendente, para quem exibe um currículo eleitoral respeitável, marcado por sucessivas e significativas vitórias, a mais expressiva das quais a de 2006, quando derrotou o ex-governador Almir Gabriel, na disputa pelo governo do Pará. A despeito dos resultados das eleições municipais de 2008, que permitiam entrever o cenário adverso com o qual se deparou em 2010, ela, surpreendentemente, se manteve politicamente indiferente, aparentemente alheia aos riscos sinalizados pelas urnas. Isolada dentro do próprio PT, ela recalcitrou em repactuar os acordos que pavimentaram sua eleição em 2006. Quando tentou fazê-lo, já era tarde demais.
Ao mesmo tempo, mesmo dispondo da Secom, a Secretaria de Estado de Comunicação, Ana Júlia aparentemente subestimou a importância desta. A troca de guarda na Secom pouco acrescentou. Saiu Fábio Fonseca de Castro, de formação meramente acadêmica e sem intimidade com as nuances da prática cotidiana do jornalismo, que foi substituído por Paulo Roberto Ferreira, sem cacife suficiente para manter linha direta sequer com os redatores-chefes dos veículos de comunicação social. E com o agravante de não dispor da confiança pessoal da governadora, ainda que Ana Júlia Carepa possa dizer o contrário, para consumo externo.
Ao mesmo tempo, mesmo dispondo da Secom, a Secretaria de Estado de Comunicação, Ana Júlia aparentemente subestimou a importância desta. A troca de guarda na Secom pouco acrescentou. Saiu Fábio Fonseca de Castro, de formação meramente acadêmica e sem intimidade com as nuances da prática cotidiana do jornalismo, que foi substituído por Paulo Roberto Ferreira, sem cacife suficiente para manter linha direta sequer com os redatores-chefes dos veículos de comunicação social. E com o agravante de não dispor da confiança pessoal da governadora, ainda que Ana Júlia Carepa possa dizer o contrário, para consumo externo.
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