O público externo naturalmente desconhece, mas a entrevista de Chiquinho reverbera mágoas insepultas que permeiam a relação, hoje superficial, do publicitário com Ana Júlia Carepa (foto) e o círculo mais íntimo desta, e em particular com Joana Pessoa, a eterna caixa de campanha da governadora. Descrito como alguém de perfil autocrático e muito cioso de sua ascensão profissional e social, quando indignado ele é capaz, no calor das emoções, de incontinências verbais que chegam ao limite da mais grotesca deselegância, independentemente do nível de intimidade que possa ter com seu circunstancial interlocutor. Esse perfil é obviamente propício para anabolizar ressentimentos mútuos.
Tudo isso explica porque não fui o único a ter conhecimento da versão sobre um suposto calote do qual teria sido vítima Chiquinho, na esteira da campanha de 2006, quando Ana Júlia Carepa elegeu-se governadora. Especulações falam até em cheques sem fundo, no valor de R$ 300 mil, capazes de detonar qualquer carreira política, porque evidenciariam um robusto caixa 2. Quem transita pelo mercado publicitário paraense, mesmo perifericamente, certamente já ouviu o relato de acordo com o qual, para driblar as conseqüências do suposto calote, Chiquinho teria sido compelido a vender um imóvel, para equilibrar suas contas e garantir a saudável sobrevivência da Vanguarda.
Por seus inegáveis méritos, a Vanguarda acabou figurando no elenco de agências selecionadas, mediante concorrência pública, para atender o governo do Pará. Mas, previsivelmente, não há registro de que tenha sido dissipado o rancor mútuo entre Chiquinho e Ana Júlia Carepa, embora esta guarde um silêncio sepulcral sobre as mágoas recíprocas. O que não ultrapassa os limites de um armistício protocolar, propício a quem, pela relevância do cargo ocupado e por seu status social e político, não convém desgastar-se com querelas menores. Até porque a governadora não tem a magnanimidade dentre as suas virtudes, como evidencia sua trajetória política. Tanto quanto Chiquinho, por temperamento, não cultiva a discrição de um Orly Bezerra, capaz de chorar ao se sentir desprestigiado, mas com o cuidado de não queimar as caravelas, conforme testemunho público do deputado Vic Pires Franco. É bem verdade que contra Chiquinho jamais pesou a suspeita da ignomínia atribuída a Orly, acusado – com provas contundentes – de postar comentários anônimos no blog mantido até algum tempo atrás por Vic, ofendendo a honra do deputado do DEM, hoje em fim de mandato, e da mulher do parlamentar, a ex-vice-governadora Valéria Vinagre Pires Franco, da qual o publicitário foi o marqueteiro na sucessão municipal de 2008.
Tudo isso explica porque não fui o único a ter conhecimento da versão sobre um suposto calote do qual teria sido vítima Chiquinho, na esteira da campanha de 2006, quando Ana Júlia Carepa elegeu-se governadora. Especulações falam até em cheques sem fundo, no valor de R$ 300 mil, capazes de detonar qualquer carreira política, porque evidenciariam um robusto caixa 2. Quem transita pelo mercado publicitário paraense, mesmo perifericamente, certamente já ouviu o relato de acordo com o qual, para driblar as conseqüências do suposto calote, Chiquinho teria sido compelido a vender um imóvel, para equilibrar suas contas e garantir a saudável sobrevivência da Vanguarda.
Por seus inegáveis méritos, a Vanguarda acabou figurando no elenco de agências selecionadas, mediante concorrência pública, para atender o governo do Pará. Mas, previsivelmente, não há registro de que tenha sido dissipado o rancor mútuo entre Chiquinho e Ana Júlia Carepa, embora esta guarde um silêncio sepulcral sobre as mágoas recíprocas. O que não ultrapassa os limites de um armistício protocolar, propício a quem, pela relevância do cargo ocupado e por seu status social e político, não convém desgastar-se com querelas menores. Até porque a governadora não tem a magnanimidade dentre as suas virtudes, como evidencia sua trajetória política. Tanto quanto Chiquinho, por temperamento, não cultiva a discrição de um Orly Bezerra, capaz de chorar ao se sentir desprestigiado, mas com o cuidado de não queimar as caravelas, conforme testemunho público do deputado Vic Pires Franco. É bem verdade que contra Chiquinho jamais pesou a suspeita da ignomínia atribuída a Orly, acusado – com provas contundentes – de postar comentários anônimos no blog mantido até algum tempo atrás por Vic, ofendendo a honra do deputado do DEM, hoje em fim de mandato, e da mulher do parlamentar, a ex-vice-governadora Valéria Vinagre Pires Franco, da qual o publicitário foi o marqueteiro na sucessão municipal de 2008.
Nas eleições de 2008, convém recordar, Valéria foi a candidata do DEM à Prefeitura de Belém, com a mais cara campanha da disputa, sem conseguir, sequer, chegar ao segundo turno, a despeito do suposto favoritismo que lhe era conferido pelas sucessivas pesquisas de intenção de voto do Ibope, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Na ocasião, o Ibope terceirizou seus serviços, confiados a uma empresa de fundo de quintal, posta sob suspeita de fraudas suas pesquisas, com o suposto objetivo de fazer decolar a candidatura de Valéria. Por trás da tramóia estaria o grupo de comunicação dos Maiorana, do qual Valéria seria a candidata preferencial, na esteira da amizade de infância de Vic Pires Franco com Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, surgindo o prefeito Duciomar Santos (PTB), o nefasto Dudu, como segunda opção. A eleição acabou decidida no segundo turno, no qual o nefasto Dudu foi reeleito, derrotando o ex-deputado federal José Priante (PMDB). O primeiro turna foi vencido pelo nefasto Dudu, seguido de Priante, Mário Cardoso (PT), Valéria Pires Franco (DEM), estigmatizada como a Dondoca da Doca, e Arnaldo Jordy (PPS), este com a melhor performance em todos os debates, mas com uma campanha paupérrima.
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