Faço questão de conferir destaque à crítica por fidelidade ao princípio segundo o qual a liberdade é sempre, e sobretudo, a liberdade de quem discorda de nós. Mas reservo-me o direito de contrapor alguns reparos ao comentário.
Não fosse tão impulsivo em sua crítica, o internauta não incorreria no erro crasso de imputar-me uma generalização em relação a qual passo ao largo. Preocupo-me, sempre, em distinguir petistas de petralhas, assim como distingo tucanagem de tucanalha. Irresponsável e aético eu seria se, por exemplo, viesse a dispensar ao ex-governador paulista José Serra, o candidato do PSDB na recente sucessão presidencial - paradigma de homem público de competência e probidade comprovadas -, o mesmo tratamento que faz por merecer alguém do jaez de Simão Jatene, o novo governador eleito do Pará. Jatene, que também é do PSDB, exibe antecedentes pouco edificantes em sua primeira passagem pelo governo do Pará, como ilustra o arremedo de convênio celebrado pela Funtelpa com a TV Liberal, que era paga para utilizar a rede de repetidoras da Fundação de Telecomunicações do Pará e assim levar a imagem da TV Globo, da qual é afiliada no Pará, ao interior do Estado. Sem esquecer, porque o imbróglio é realmente inesquecível, o escândalo da Cerpa, a Cervejaria Paraense S/A, acusada pelo Ministério Público de manter um propinoduto que irrigava a horta de corrupção tucana, em uma acintosa pilhagem ao erário.
Lamento se esses neologismos incomodam os ouvidos mais sensíveis. Mas lamento mais, muito mais, que a preocupação do autor da crítica se concentre em uma questão periférica, secundarizando o principal, que é a necessidade de um compromisso com a eficiência e a probidade na gestão pública. É emblemático que o autor da crítica sinta-se agredido por neologismos, mas guarde um silêncio obsequioso sobre os índices sociais pífios legados pela tucanalha, aquela parcela do PSDB que patrocina, porque delas se beneficia, as mazelas que fazem o Pará patinar no subdesenvolvimento, apesar de ser um Estado potencialmente rico. Como jornalista, trabalho com fatos. A propaganda enganosa, também incorporada pelo PT quando chegou ao poder, é especialidade dos pescadores de águas turvas, aqueles que vendem a idéia de um Pará ficcional, que não encontra equivalência no Pará real, do sofrido dia-a-dia das massas, historicamente relegadas ao mais abjeto abandono pelos poderosos de plantão. É um descaso que independe de legendas, como bem ilustra a região do Marajó.
O autor da crítica, que se identifica como Edson, me faz recordar um homônimo, que vem a ser um mal disfarçado tucano e trombeteia um afiado discurso ético, mas a quem flagrei, já no segundo mandato de Almir Gabriel como governador, protagonizando um patético episódio de falsidade ideológica. Ele se valia do nome de um sobrinho, ou coisa que valha, para não ter seu próprio nome incluído no elenco de aspones beneficiários das mamatas patrocinadas pela tucanalha. Uma farra bancada com o dinheiro dos contribuintes, naturalmente.
Quanto a ilação de que eu supostamente estaria subordinado a recursos de ética duvidosa, para garantir audiência ao blog, trata-se da mais arrematada sandice, que não encontra amparo em fatos. Do contrário, não seria malsinado como sou pelos inquilinos do poder e/ou seus prepostos, independentemente de legenda partidária, pagando o preço que pago. Quem precisa recorrer a recursos espúrios, fraudulentos, são aqueles que vivem nos bolsos dos eventuais donos do poder ou dos prepostos destes, porque são subservientes por cálculo, vocação, formação e interesse.
Não fosse tão impulsivo em sua crítica, o internauta não incorreria no erro crasso de imputar-me uma generalização em relação a qual passo ao largo. Preocupo-me, sempre, em distinguir petistas de petralhas, assim como distingo tucanagem de tucanalha. Irresponsável e aético eu seria se, por exemplo, viesse a dispensar ao ex-governador paulista José Serra, o candidato do PSDB na recente sucessão presidencial - paradigma de homem público de competência e probidade comprovadas -, o mesmo tratamento que faz por merecer alguém do jaez de Simão Jatene, o novo governador eleito do Pará. Jatene, que também é do PSDB, exibe antecedentes pouco edificantes em sua primeira passagem pelo governo do Pará, como ilustra o arremedo de convênio celebrado pela Funtelpa com a TV Liberal, que era paga para utilizar a rede de repetidoras da Fundação de Telecomunicações do Pará e assim levar a imagem da TV Globo, da qual é afiliada no Pará, ao interior do Estado. Sem esquecer, porque o imbróglio é realmente inesquecível, o escândalo da Cerpa, a Cervejaria Paraense S/A, acusada pelo Ministério Público de manter um propinoduto que irrigava a horta de corrupção tucana, em uma acintosa pilhagem ao erário.
Lamento se esses neologismos incomodam os ouvidos mais sensíveis. Mas lamento mais, muito mais, que a preocupação do autor da crítica se concentre em uma questão periférica, secundarizando o principal, que é a necessidade de um compromisso com a eficiência e a probidade na gestão pública. É emblemático que o autor da crítica sinta-se agredido por neologismos, mas guarde um silêncio obsequioso sobre os índices sociais pífios legados pela tucanalha, aquela parcela do PSDB que patrocina, porque delas se beneficia, as mazelas que fazem o Pará patinar no subdesenvolvimento, apesar de ser um Estado potencialmente rico. Como jornalista, trabalho com fatos. A propaganda enganosa, também incorporada pelo PT quando chegou ao poder, é especialidade dos pescadores de águas turvas, aqueles que vendem a idéia de um Pará ficcional, que não encontra equivalência no Pará real, do sofrido dia-a-dia das massas, historicamente relegadas ao mais abjeto abandono pelos poderosos de plantão. É um descaso que independe de legendas, como bem ilustra a região do Marajó.
O autor da crítica, que se identifica como Edson, me faz recordar um homônimo, que vem a ser um mal disfarçado tucano e trombeteia um afiado discurso ético, mas a quem flagrei, já no segundo mandato de Almir Gabriel como governador, protagonizando um patético episódio de falsidade ideológica. Ele se valia do nome de um sobrinho, ou coisa que valha, para não ter seu próprio nome incluído no elenco de aspones beneficiários das mamatas patrocinadas pela tucanalha. Uma farra bancada com o dinheiro dos contribuintes, naturalmente.
Quanto a ilação de que eu supostamente estaria subordinado a recursos de ética duvidosa, para garantir audiência ao blog, trata-se da mais arrematada sandice, que não encontra amparo em fatos. Do contrário, não seria malsinado como sou pelos inquilinos do poder e/ou seus prepostos, independentemente de legenda partidária, pagando o preço que pago. Quem precisa recorrer a recursos espúrios, fraudulentos, são aqueles que vivem nos bolsos dos eventuais donos do poder ou dos prepostos destes, porque são subservientes por cálculo, vocação, formação e interesse.
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