Segue, abaixo, a entrevista concedida por José Priante ao Blog do Barata, sobre as razões que o levam a postular a candidatura ao governo, pelo PMDB, na sucessão da governadora petista Ana Júlia Carepa, apesar da pré-candidatura do deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa. “Como já tenho muitos anos de estrada, sei que muitas águas ainda vão rolar e aguardo, por entender que em 2006 a minha candidatura foi um sacrifício e agora é uma oportunidade do PMDB ganhar as eleições”, assinala. “Espero a reflexão para que todos reconheçam qual o melhor caminho, ressalto meu apreço ao Domingos Juvenl e aguardo serenamente a palavra final, que cabe ao nosso futuro senador Jader Barbalho”, acrescenta Priante.
Quais as razões que o levam a postular a candidatura ao governo pelo PMDB, a despeito do deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa, ter sido lançado publicamente como pré-candidato pelo ex-governador Jader Barbalho, que é não só presidente, mas também líder inconteste do partido?
Em primeiro lugar, os índices altamente favoráveis em que me encontro junto a opinião pública, traduzidos nas pesquisas (de intenção de voto) que tenho em mãos. Em segundo lugar, pelo apoio e estímulo do próprio presidente do nosso partido, o amigo e companheiro Jader Barbalho. E em terceiro lugar, pelo reconfortante apoio da maioria esmagadora das lideranças do PMDB. Tudo isso coloca-nos em um patamar extremamente confortável, com possibilidades reais de chegarmos ao segundo turno e ganharmos o governo do Estado.
Postular a candidatura a governador pelo PMDB, depois do lançamento de Domingos Juvenil como pré-candidato do partido, não seria um desafio à liderança do ex-governador Jader Barbalho?
Muito pelo contrário. Em 2006, quando fui convocado para a missão de disputar o governo e derrotar a candidatura de Almir Gabriel, sabia dimensionar todos os riscos e o sacrifício político que amarguei durante estes quatro anos. Mas sabia também que, com este gesto, estaria livrando diversos companheiros do PMDB de mais um ciclo de perseguição e esvaziamento político, e que do meu sacrifício se desdobrariam algumas composições políticas que viabilizariam o crescimento do partido. E a maior delas foi o acordo que levou o companheiro Domingos Juvenil à presidência da Assembléia Legislativa. Fui, portanto, decisivo para o crescimento do PMDB em todo o Estado. Mesmo assim, jamais desrespeitaria a liderança de Jader, até mesmo porque coloquei em suas mãos a última palavra em relação à minha candidatura.
Com a autoridade de quem conhece as estranhas do PMDB, o que, na sua leitura, justifica a opção por um nome como o de Domingos Juvenil, parco de carisma e ostentando fortes indícios de decadência política?
Puro voluntarismo do companheiro Juvenil.
Se o senhor está tão convicto de suas chances como candidato ao governo, não é justo contemplar a possibilidade de bater chapa na convenção do PMDB, caso prospere a pré-candidatura de Domingos Juvenil?
Sinceramente, aguardo um gesto de grandeza do amigo Juvenil. Confesso a você que hoje carrego um sentimento de tristeza e decepção com aquilo que chamo de síndrome dos sonhos. Explico: tem candidato a deputado que ainda nem se elegeu e sonha em ser o presidente da Assembléia Legislativa, só que para isso o PMDB não pode ir para o segundo turno. Tem outros que sonham com vagas nos tribunais de Contas da vida, e outros sonhos que eu prefiro nem declinar. São sonhos legítimos, mas se esquecem os sonhadores que estes sonhos, por serem traçados para o futuro, atropelam a realidade do presente, que são as nossas reais chances de, através na minha candidatura ao governo, ganharmos as eleições.
Nos bastidores a versão corrente é de que sua pretensão de sair candidato ao governo é embalada pelo seu bom desempenho em pesquisas encomendadas pelo ex-governador Jader Barbalho. Essas pesquisas existem e o senhor teve acesso a elas? Se existem, o que, afinal, revelam?
Elas não só existem, como me foram presenteadas pelo Jader, como forma de estímulo e incentivo à minha candidatura ao governo. Nessas pesquisas apareço, em simulações com os nomes de Ana Julia e Simão Jatene, no patamar de 20% das intenções de voto, em um cenário de empate técnico com estes candidatos, sendo que eu com a menor rejeição; portanto, com maior possibilidade de crescimento, e sem estar em campanha, diferentemente da Ana Julia e Jatene, pois ainda estou no aguardo de uma definição.
O ex-governador Jader Barbalho já declarou, publicamente, que sua candidatura ao governo, pelo PMDB, é uma possibilidade descartada. O que o senhor tem a dizer a respeito?
Eu não poderia esperar uma posição do presidente do partido que não fosse em apoio a única candidatura posta até o momento, que é a do valoroso amigo Domingos Juvenil. Isso tudo me faz lembrar, meu caro Barata, um cenário muito semelhante a este que estamos vivendo hoje no PMDB do Pará, que foi em 2006, quando o Mário Cardoso já estava lançado candidato a governador através de congresso do Partido dos Trabalhadores e o próprio Jader ajudou no convencimento para que Mário Cardoso fosse substituído pela candidatura da Ana Julia. O que aconteceu, todos nós sabemos. Aliás, até os nossos percentuais são muito semelhantes ao que tinha na época a candidata Ana Julia. Portanto, um dia na política acaba sendo uma eternidade. Ainda temos tempo para tomada de posições.
Na eventualidade de não conseguir ser o candidato do PMDB ao governo, qual será o seu futuro político? O senhor pretende tentar retornar à Câmara dos Deputados ou vai optar pela Assembléia Legislativa?
Como já tenho muitos anos de estrada, sei que muitas águas ainda vão rolar e aguardo, por entender que em 2006 a minha candidatura foi um sacrifício e agora é uma oportunidade do PMDB ganhar as eleições. Espero a reflexão para que todos reconheçam qual o melhor caminho, ressalto meu apreço ao Domingos Juvenil e aguardo serenamente a palavra final, que cabe ao nosso futuro senador Jader Barbalho.
Quais as razões que o levam a postular a candidatura ao governo pelo PMDB, a despeito do deputado Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa, ter sido lançado publicamente como pré-candidato pelo ex-governador Jader Barbalho, que é não só presidente, mas também líder inconteste do partido?
Em primeiro lugar, os índices altamente favoráveis em que me encontro junto a opinião pública, traduzidos nas pesquisas (de intenção de voto) que tenho em mãos. Em segundo lugar, pelo apoio e estímulo do próprio presidente do nosso partido, o amigo e companheiro Jader Barbalho. E em terceiro lugar, pelo reconfortante apoio da maioria esmagadora das lideranças do PMDB. Tudo isso coloca-nos em um patamar extremamente confortável, com possibilidades reais de chegarmos ao segundo turno e ganharmos o governo do Estado.
Postular a candidatura a governador pelo PMDB, depois do lançamento de Domingos Juvenil como pré-candidato do partido, não seria um desafio à liderança do ex-governador Jader Barbalho?
Muito pelo contrário. Em 2006, quando fui convocado para a missão de disputar o governo e derrotar a candidatura de Almir Gabriel, sabia dimensionar todos os riscos e o sacrifício político que amarguei durante estes quatro anos. Mas sabia também que, com este gesto, estaria livrando diversos companheiros do PMDB de mais um ciclo de perseguição e esvaziamento político, e que do meu sacrifício se desdobrariam algumas composições políticas que viabilizariam o crescimento do partido. E a maior delas foi o acordo que levou o companheiro Domingos Juvenil à presidência da Assembléia Legislativa. Fui, portanto, decisivo para o crescimento do PMDB em todo o Estado. Mesmo assim, jamais desrespeitaria a liderança de Jader, até mesmo porque coloquei em suas mãos a última palavra em relação à minha candidatura.
Com a autoridade de quem conhece as estranhas do PMDB, o que, na sua leitura, justifica a opção por um nome como o de Domingos Juvenil, parco de carisma e ostentando fortes indícios de decadência política?
Puro voluntarismo do companheiro Juvenil.
Se o senhor está tão convicto de suas chances como candidato ao governo, não é justo contemplar a possibilidade de bater chapa na convenção do PMDB, caso prospere a pré-candidatura de Domingos Juvenil?
Sinceramente, aguardo um gesto de grandeza do amigo Juvenil. Confesso a você que hoje carrego um sentimento de tristeza e decepção com aquilo que chamo de síndrome dos sonhos. Explico: tem candidato a deputado que ainda nem se elegeu e sonha em ser o presidente da Assembléia Legislativa, só que para isso o PMDB não pode ir para o segundo turno. Tem outros que sonham com vagas nos tribunais de Contas da vida, e outros sonhos que eu prefiro nem declinar. São sonhos legítimos, mas se esquecem os sonhadores que estes sonhos, por serem traçados para o futuro, atropelam a realidade do presente, que são as nossas reais chances de, através na minha candidatura ao governo, ganharmos as eleições.
Nos bastidores a versão corrente é de que sua pretensão de sair candidato ao governo é embalada pelo seu bom desempenho em pesquisas encomendadas pelo ex-governador Jader Barbalho. Essas pesquisas existem e o senhor teve acesso a elas? Se existem, o que, afinal, revelam?
Elas não só existem, como me foram presenteadas pelo Jader, como forma de estímulo e incentivo à minha candidatura ao governo. Nessas pesquisas apareço, em simulações com os nomes de Ana Julia e Simão Jatene, no patamar de 20% das intenções de voto, em um cenário de empate técnico com estes candidatos, sendo que eu com a menor rejeição; portanto, com maior possibilidade de crescimento, e sem estar em campanha, diferentemente da Ana Julia e Jatene, pois ainda estou no aguardo de uma definição.
O ex-governador Jader Barbalho já declarou, publicamente, que sua candidatura ao governo, pelo PMDB, é uma possibilidade descartada. O que o senhor tem a dizer a respeito?
Eu não poderia esperar uma posição do presidente do partido que não fosse em apoio a única candidatura posta até o momento, que é a do valoroso amigo Domingos Juvenil. Isso tudo me faz lembrar, meu caro Barata, um cenário muito semelhante a este que estamos vivendo hoje no PMDB do Pará, que foi em 2006, quando o Mário Cardoso já estava lançado candidato a governador através de congresso do Partido dos Trabalhadores e o próprio Jader ajudou no convencimento para que Mário Cardoso fosse substituído pela candidatura da Ana Julia. O que aconteceu, todos nós sabemos. Aliás, até os nossos percentuais são muito semelhantes ao que tinha na época a candidata Ana Julia. Portanto, um dia na política acaba sendo uma eternidade. Ainda temos tempo para tomada de posições.
Na eventualidade de não conseguir ser o candidato do PMDB ao governo, qual será o seu futuro político? O senhor pretende tentar retornar à Câmara dos Deputados ou vai optar pela Assembléia Legislativa?
Como já tenho muitos anos de estrada, sei que muitas águas ainda vão rolar e aguardo, por entender que em 2006 a minha candidatura foi um sacrifício e agora é uma oportunidade do PMDB ganhar as eleições. Espero a reflexão para que todos reconheçam qual o melhor caminho, ressalto meu apreço ao Domingos Juvenil e aguardo serenamente a palavra final, que cabe ao nosso futuro senador Jader Barbalho.
8 comentários :
Priante tudo isso é muito estranho. Como pode o Jader abrir mão de um candidato com o potencial que vc apresenta nas pesquisas internas, feitas pelo próprio PMDB?? O que me parece, é que, Jader está co medo de vc tirar a do pário o Helder em 2014, não creio em outra razão! Agora raciocina comigo, se o Helder quase que não se reelege em um município que ele era o prefeito, imagina se vc sai candidato ao governo e ganha ?? e aí como fica o garoto??
Por isso acho que o Anhanga, vai enventar as desculpas mais esfarrapadas para não deixar vc concorrer ao governo.
Abraço
Perfeita a avaliação do Pri, e essa lembrança dos percentuais de Mario Cardoso e Ana Julia cabe, exatamente, ao Juvenil e ao Priante.E, muito bem lembrado que foi o próprio Jader que usou esse argumento para retirar o Mario Cardoso.Perfeito!!!!
Eita! É muita traição, traição p todo lado.
Todos estavam esperando que o Priante fosse o candidato do PMDB ao governo do Estado, pelo menos seria o correto devido ao desempenho que ele vem apresentando. Pensavamos que o partido não seria coadjuvante nessa eleição
Parabens por sua entrevista Priante, sabia que neste momento os tiranossauros Almir Gabriel, Jader Barbalho e Domingos Juvenil estão reunidos? Esses jurassicos já deviam está aposentados.
O jáder colocou o juvenil apenas para ter 2º turno entre jatene e ana júlia, já tá certo para o pmdb apoiar o pt no 2º turno, isso foi acertado com o lula. Por isso o PMDB (jáder) lançou o juvenil para ser boi de piranha nesta eleição, se fosse pára ganhar lançaria o Priante.
o Barata virou cabo eleitoral do Priante? O Priante é arrogante por isso deixou de ganhar do Dudu,que ninguem acreditava que ganharia. O Jader viu que seu primo é um perdedor nato.
engraçado, quando a pessoa é entrevista, ouvida, expoe sues pontos de vista, o Barata é cabo eleitoral...por que os demais interessadosw nao se pronunciam? todo mundo sabe que aqui, se quiser falar é so avisar, falar, claro, sem ofensas! nao tem outro blog igual, onde todos tem vez!
Tenho procurado ouvir a opinião de varias pessoas,até porque ainda nao tive oportunidade de ter proximidade com o Priante, e tenho ouvido com bastante frequencia que ele é muito temperamental,irritado e nao se aproxima do povo. Eu particularmente acompanhando suas manifestações e lendo sua entrevista acho que ele nao demonstra muito equilíbrio.Eu não o escolheria para dirigir o Estado
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