Só o dever de ofício, no caso dos jornalistas, permite alimentar expectativas sobre a natureza das composições políticas mirando nas eleições de outubro no Pará, feitas em clima de partilha de butim. O Pará e seus eleitores são meros detalhes nas tenebrosas transações.
Com a chave do cofre e a caneta que admite e demite, sempre um forte argumento para os que costumam mandar às favas os escrúpulos, a governadora Ana Júlia Carepa, que disputará a reeleição, cooptou o PTB do prefeito de Belém, Duciomar Costa, o nefasto Dudu. Nada mais previsível, considerando que os iguais se reconhecem. O que explica a barganha incluir uma sinecura, em Tribunal de Contas, para o deputado Joaquim Passarinho, o líder da bancada petebista na Assembléia Legislativa, cuja maior contribuição parlamentar foi a autoria da Lei do Fio Dental, que torna este obrigatório em restaurantes, bares e similares. Algo de transcendental importância em um Estado no qual mais de 50% da população economicamente ativa patina na faixa da pobreza.
O ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, às voltas com a controvérsia suscitada pela Lei da Ficha Limpa, opta por lançar um laranja como candidato a governador, o jurássico Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa, de turbulentos antecedentes e que tem acumulado derrotas eleitorais até em seu tradicional reduto, Altamira. Com seu pragmatismo de prostíbulo, Jader está claramente de olho, naturalmente, na contrapartida do Palácio do Planalto pelo apoio subterrâneo à reeleição da governadora petista Ana Júlia Carepa, protagonista de um dos mais desastrosos governos da história do Pará. Primeira governadora eleita da história do Estado, Ana Júlia Carepa parece condenado a passar para a posteridade por motivos pouco nobres - a inépcia administrativa e as recorrentes suspeitas de corrupção.
Com a chave do cofre e a caneta que admite e demite, sempre um forte argumento para os que costumam mandar às favas os escrúpulos, a governadora Ana Júlia Carepa, que disputará a reeleição, cooptou o PTB do prefeito de Belém, Duciomar Costa, o nefasto Dudu. Nada mais previsível, considerando que os iguais se reconhecem. O que explica a barganha incluir uma sinecura, em Tribunal de Contas, para o deputado Joaquim Passarinho, o líder da bancada petebista na Assembléia Legislativa, cuja maior contribuição parlamentar foi a autoria da Lei do Fio Dental, que torna este obrigatório em restaurantes, bares e similares. Algo de transcendental importância em um Estado no qual mais de 50% da população economicamente ativa patina na faixa da pobreza.
O ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, às voltas com a controvérsia suscitada pela Lei da Ficha Limpa, opta por lançar um laranja como candidato a governador, o jurássico Domingos Juvenil, presidente da Assembléia Legislativa, de turbulentos antecedentes e que tem acumulado derrotas eleitorais até em seu tradicional reduto, Altamira. Com seu pragmatismo de prostíbulo, Jader está claramente de olho, naturalmente, na contrapartida do Palácio do Planalto pelo apoio subterrâneo à reeleição da governadora petista Ana Júlia Carepa, protagonista de um dos mais desastrosos governos da história do Pará. Primeira governadora eleita da história do Estado, Ana Júlia Carepa parece condenado a passar para a posteridade por motivos pouco nobres - a inépcia administrativa e as recorrentes suspeitas de corrupção.
3 comentários :
KKKKK será que já avisaram ao Parsifal para parar com a palhaçada de pretender convencer os bobinhos que o PMDB é oposição?
Realmente Vale tudo, Almir Gabriel parece estar trocando sua história pela blindagem na justiçã do seu filho Marcelo Gabriel.
Agora danou-se, só ficamos com dois candidatos depois que Almir escolheu o Juvenil para compor com a Ana no 2ºurno. O Jatene já perdeu, certo? Essa politicalha dá nojo!!!!!
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