A reconciliação entre Almir Gabriel e Jader Barbalho (foto, com Hélio Gueiros, à dir.) não chega a surpreender, pelo menos no que diz respeito ao morubixaba peemedebista, que por tradição não faz política com o fígado e nem queima as caravelas, balizando-se sempre por um pragmatismo digno de prostíbulo. Elegante e sedutor no trato pessoal, no plano político não é da natureza de Jader vociferar diuturnamente contra seus eventuais adversários e nem persegui-los implacavelmente. Por isso, certamente, costuma receber de volta no PMDB, com o qual se confunde no Pará, mesmo aqueles que, em algum momento, o execraram como a quinta-essência do mal.
Foi assim, por exemplo, com Hélio Gueiros, a quem pinçou do limbo político em 1982, para ajudar a elegê-lo senador, e depois, em 1986, governador. Subseqüentemente, Gueiros se voltaria contra ele, apoiando abertamente, em 1990, a candidatura ao governo de Sahid Xerrfan, ex-prefeito eleito de Belém, então no PTB e que acabou derrotado pelo próprio Jader. Em 1998, depois de ter sido prefeito de Belém pelo PFL, do qual é sucedâneo o DEM, Gueiros estava de volta ao PMDB, disputando uma vaga no Senado, para a qual não conseguiu se eleger. Nessa mesma eleição Jader amargou sua única derrota eleitoral, com a reeleição do tucano Almir Gabriel, em uma campanha pontuada por recorrentes denúncias de uso da máquina administrativa estadual e abuso de poder econômico.
Foi assim, por exemplo, com Hélio Gueiros, a quem pinçou do limbo político em 1982, para ajudar a elegê-lo senador, e depois, em 1986, governador. Subseqüentemente, Gueiros se voltaria contra ele, apoiando abertamente, em 1990, a candidatura ao governo de Sahid Xerrfan, ex-prefeito eleito de Belém, então no PTB e que acabou derrotado pelo próprio Jader. Em 1998, depois de ter sido prefeito de Belém pelo PFL, do qual é sucedâneo o DEM, Gueiros estava de volta ao PMDB, disputando uma vaga no Senado, para a qual não conseguiu se eleger. Nessa mesma eleição Jader amargou sua única derrota eleitoral, com a reeleição do tucano Almir Gabriel, em uma campanha pontuada por recorrentes denúncias de uso da máquina administrativa estadual e abuso de poder econômico.
2 comentários :
Essa foto é emblemática do quanto e como se faz política no Pará.
Lá por trás das raposonas, uma figura que cresceu à sombra delas.
E hoje fala bem ou fala mal deles, dependendo das circunstância$.
Agora só falta combinar com o eleitor né Barata, do jeito que o povo tá p....com esse desgoverno pode até acordar com o bicho feio que o povo vai dar o troco nas urnas.
É a maior rejeição na história do Pará, ninguém gosta dessa gorda.
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