É impossível menosprezar a insistência do ex-deputado José Priante (foto) em não descartar a possibilidade de postular a candidatura a governador pelo PMDB, caso a Justiça Eleitoral insista em postergar o que soa aparentemente inevitável, que é a cassação do mandato do prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB), o nefasto Dudu. O que não deixa de soar, pelo menos para consumo externo, a um desafio ao ex-governador Jader Barbalho, tido e havido como o líder inconteste do partido no Pará e do qual vem a ser primo José Priante. Um primo notoriamente marrento e rancoroso, diga-se.
Fazer política com o fígado, na contramão do frio pragmatismo de Jader, é o que mais parece conspirar contra Priante, no PMDB. Com o agravante das seqüelas da eleição para a prefeitura de Belém, na qual Priante foi derrotado pelo nefasto Dudu, que contou com o calor do Palácio dos Despachos. Depois de perder a Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde, que ganhara como contrapartida pelo apoio a Ana Júlia Carepa em 2006 e que lhe foi subtraída a pretexto da suposta corrupção de seus prepostos, Priante ficou entregue ao deus-dará. A perfídia de Ana Júlia em 2008, fez dele um pote até aqui de mágoas, que estendeu ao prefeito reeleito de Ananindeua, Helder Barbalho, filho e presumível herdeiro político de Jader Barbalho, por ele publicamente acusado de trapaceá-lo na partilha dos recursos destinados a saldar as dívidas de campanha.
Pelo temperamento de ambos, é difícil acreditar que os ressentimentos mútuos, de Priante e Helder, tenham sido diluídos com o passar do tempo. Se em Priante a arrogância emerge com a força da natureza, em Helder ela é represada pelo bom-tom destinado ao consumo externo, mas nem por isso deixa de se fazer presente, segundo recorrentes relatos de correligionários do seu pai, o ex-governador Jader Barbalho. Toda essa avalancha de sentimentos e ressentimentos parece permear, hoje, a ambivalente relação de Priante com o ilustre primo, que é também o seu patrono político. Uma relação que Priante recalcitra em condimentar com a subordinação servil, o que por vezes o faz resvalar para a insubordinação tola, e por isso politicamente letal.
Fazer política com o fígado, na contramão do frio pragmatismo de Jader, é o que mais parece conspirar contra Priante, no PMDB. Com o agravante das seqüelas da eleição para a prefeitura de Belém, na qual Priante foi derrotado pelo nefasto Dudu, que contou com o calor do Palácio dos Despachos. Depois de perder a Sespa, a Secretaria de Estado de Saúde, que ganhara como contrapartida pelo apoio a Ana Júlia Carepa em 2006 e que lhe foi subtraída a pretexto da suposta corrupção de seus prepostos, Priante ficou entregue ao deus-dará. A perfídia de Ana Júlia em 2008, fez dele um pote até aqui de mágoas, que estendeu ao prefeito reeleito de Ananindeua, Helder Barbalho, filho e presumível herdeiro político de Jader Barbalho, por ele publicamente acusado de trapaceá-lo na partilha dos recursos destinados a saldar as dívidas de campanha.
Pelo temperamento de ambos, é difícil acreditar que os ressentimentos mútuos, de Priante e Helder, tenham sido diluídos com o passar do tempo. Se em Priante a arrogância emerge com a força da natureza, em Helder ela é represada pelo bom-tom destinado ao consumo externo, mas nem por isso deixa de se fazer presente, segundo recorrentes relatos de correligionários do seu pai, o ex-governador Jader Barbalho. Toda essa avalancha de sentimentos e ressentimentos parece permear, hoje, a ambivalente relação de Priante com o ilustre primo, que é também o seu patrono político. Uma relação que Priante recalcitra em condimentar com a subordinação servil, o que por vezes o faz resvalar para a insubordinação tola, e por isso politicamente letal.
2 comentários :
tudo é possivel se desejar muito>>>>>>>>>>>
dentre o cenario de descaso que tomou conta do Pará acho que esta candidatura tem um perfil popular o melhor ""TO VENDO UMA ESPERANÇA""
Eu não tô com esperança alguma.
Se esse marrento lixa nº5 não afinar é trocar 6 por meia dúzia.
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