quarta-feira, 2 de junho de 2010

ALEPA – Simone Morgado e a lógica do malfeitor

A intervenção da deputada Simone Morgado (foto), do PMDB, no imbróglio do PCS da Alepa, o Plano de Cargos e Salários da Assembléia Legislativa do Pará, parece resultar do mise-em-scène que tanto atrai os políticos em anos de disputas eleitorais. Presidente da Comissão de Finanças da Alepa, no rastro de seus estreitos vínculos com o ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará, a parlamentar incorporou o discurso da máfia legislativa, balizando-se pela lógica do malfeitor, ao tentar justificar a ilegalidade a pretexto de precedentes.
Em suas declarações, a propósito da proposta do novo PCS patrocinada por Domingos Juvenil, Simone Morgado alega que muitos dos aspectos questionados - como ascensão vertical, por exemplo - foram contemplados por outras instâncias de poder, tal qual o TJ do Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. Se assim foi, não haveria razão privar os servidores do Palácio Cabanagem dos mesmos benefícios, entende a parlamentar. “É uma questão de justiça!”, bradou a deputada, esquecendo-se de que a proposta patrocinada por Juvenil contempla reivindicações claramente na contramão da legalidade. Razão pela qual, diga-se, foram expurgadas da proposta que emergiu dos trabalhos da comissão paritária, constituída por representantes dos deputados e servidores. Proposta que Domingos Juvenil, velhacamente, desconheceu, em uma postura indigna de um parlamentar, diante de seus compromissos com a moralidade pública, que o mandato outorgado pelas urnas sugere.

2 comentários :

Anônimo disse...

Eu já li o plano. Na maior, quantos servidores tem a Casa? Eu quero saber o total (comissionados, DAS, contratados, estagiários), quantos? Efetivos são 746, só isso. É isso que tem que ser dito. Efetivos são 746, porém, estão querendo emprenhar a urna. Olho vivo gente, os "onestos" estão tentando encarilhar o trem.

Anônimo disse...

o tje/pa nao é exemplo a ser seguido...é muita marcutaia que tem la dentro que vai de servidores temporarios a nepotismo