A Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, protagonizou nesta terça-feira, 15, uma das passagens mais deprimentes da sua história, com a aprovação, a toque de caixa e à margem da lei, do projeto de decreto legislativo que dispõe sobre o seu novo PCS, o Plano de Cargos e Salários, cuja conseqüência mais imediata foi sepultar a reposição das perdas salariais dos servidores do Palácio Cabanagem, estimadas em 41,52%. Tramada em virtual clandestinidade, a proposta – que afronta a legalidade e beneficia apenas um magote de cerca de 200 privilegiados – foi patrocinada pelo próprio presidente da Assembléia Legislativa, o deputado Domingos Juvenil (foto), que é também o pré-candidato do PMDB a governador, com o aval do ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba do partido no Pará. Para viabilizar a tramóia, Juvenil esqueceu, desconheceu e sepultou como indigente a proposta produzida pela comissão paritária, constituída por representantes dos deputados e dos servidores, com o aval do próprio presidente da Alepa, e de cuja minuta foram expurgadas todas as ilegalidades pretendidas pela máfia legislativa, que o mesmo Juvenil se encarregou de resgatar.
Presentes 28 dos 41 deputados, a proposta – que beneficia um magote de 200 privilegiados, de um total de 746 servidores de carreira - foi aprovada por unanimidade, com a galeria lotada pela claque mobilizada pela máfia legislativa, que comanda a burocracia do Palácio dos Despachos e, por isso, mantém como reféns a maioria dos próprios parlamentares. Da votação não participaram os deputados Arnaldo Jordy, líder do PPS, e João Salame, também do PPS e relator da versão oficial do PCS, ambos críticos implacáveis da pretensão, enfim consumada, de driblar a legalidade e privilegiar o magote de apaniguados da escumalha legislativa, que viceja nos sombrios porões da Alepa.
Presentes 28 dos 41 deputados, a proposta – que beneficia um magote de 200 privilegiados, de um total de 746 servidores de carreira - foi aprovada por unanimidade, com a galeria lotada pela claque mobilizada pela máfia legislativa, que comanda a burocracia do Palácio dos Despachos e, por isso, mantém como reféns a maioria dos próprios parlamentares. Da votação não participaram os deputados Arnaldo Jordy, líder do PPS, e João Salame, também do PPS e relator da versão oficial do PCS, ambos críticos implacáveis da pretensão, enfim consumada, de driblar a legalidade e privilegiar o magote de apaniguados da escumalha legislativa, que viceja nos sombrios porões da Alepa.
5 comentários :
Aqueles servidores que se sentirem lesados com o pccs, procurem a justiça ou seu sindicato,como fizeram a tempo atraz alguns servidores, onde os mesmos foram contemplados com os beneficios requeridos e a alepa deve que acatar, pois a justiça esta ai para garantir o direito de todos. Ficar chorando pelos cantos e´ coisa de criança e nao vale a pena, ou entao façam o favor...CALEM-Se.
A democracia se faz com participação popular. Se os demais nada fizeram para se mobilizarem e defender o que achava ser de direito, não se deve condenar quem fez de forma competente para que pudesse garantir a sua sobrevivência.
09:46, o seu comentário é deprimente. Olhe só, a Assembleia é uma casa de leis e não deveria produzir um PCS entulhado de erros e benesses que contrariam a lei.
Então é assim: "Quem estiver ...", é por essa e por outras que houve uma denúncia anônima e foi apurado uma série de irregularidades na folha de pagamento. Tanto é verdade que cabeças rolaram e estão lá no subsolo. Não venha aqui fazer graça que há registros bem registrados dessas e outras falcatruas.
É verdade, já viram os CONVÊNIOS FIRMADOS COM TERCEIROS na gestão do Jucenil cheio de processos? Cadê o MP (estava reunido com ele atrás do plenário) ainda levou o irmão. Trocando gentileza$$$$$$$$$.
Será Barata que o JUJU fará parte da Ficha Suja, será que o TCM vai mandar as contas deles agora que não foram aprovadas na época que ele era Prefeito, e que até agora ele não prestou contas desse dinheiro que ele tem que devolver, de olho nele gente.
Postar um comentário