ALEPA – A obtusidade do maniqueismo

Não sou de dar trela a sandices, mas em respeito aos que acessam o blog creio que cabe um esclarecimento, diante do comentário anônimo questionando o porquê da suposta “mudança repentina” do blog em relação ao deputado Domingos Juvenil (PMDB). O comentário atribui a mim a tentativa de supostamente pretender vitimizar o presidente da Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, vaiado pela claque utilizada como massa de manobra pela máfia legislativa, que comanda a burocracia do Palácio Cabanagem. Essa máfia legislativa defende, intransigentemente, a aprovação da versão original do PCS, o Plano de Cargos e Salários da Alepa, eivado de “ilegalidades e imoralidades”, na definição de especialistas na matéria.
Além de erros factuais, o questionamento exibe um vício de origem, ao inspirar-se na obtusidade que pontua o maniqueísmo do bem e do mal, do certo e do errado. Tenho sido, sim, um crítico ácido de Juvenil, mas pela postura autocrática com a qual ele comanda a Alepa. Nada tenha de pessoal contra o presidente da Assembléia Legislativa, a quem sequer conheço pessoalmente. Por isso, e também porque não mantenho nenhum vínculo profissional com a Alepa ou qualquer um de seus deputados, e nem com as agências de propaganda que servem a Assembléia Legislativa, sinto-me perfeitamente à vontade para pautar-me pelos fatos, livre da camisa de forças do dualismo de inspiração político-partidária ou motivado por conveniências contrariadas.