sábado, 20 de março de 2010

DETRAN – O desafio da faxina ética

Em governo desastroso como é o da petista Ana Júlia Carepa, chega a soar a insulto pessoal cogitar de algo semelhante a uma faxina ética. Mas não há outra alternativa possível no caso da atual diretoria do Detran, cuja decomposição ética é inocultável e capaz de fazê-la destinatária da tirada célebre – se gradear vira hospício; se cobrir torna-se circo.
Como manter no cargo alguém, como é o caso de Alberto Campos, acusado, com provas e/ou fortes evidências, de improbidade administrativa e que por isso já foi formalmente denunciado ao Ministério Público estadual? Como imaginar palatável a presença, como diretora Administrativa e Financeira, tal qual ocorre com Maria Denise da Silveira, a beneficiária de uma patética tramóia protagonizada por Alberto Campos? Como conservar em seu cargo um corregedor geral, como Dino Calvet, que abre mão do decoro e não só comanda, mas também participa de agressões físicas a grevistas?
A política, sabe-se, é feita de concessões, mas não desobriga da dignidade. E dignidade tornou-se utensílio de museu na gestão dos pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular que hoje comandam o Detran.

Um comentário :

Anônimo disse...

infelizmente é triste esse relato, mas essa é dura realidade do DETRAN-PA......Deus existe, nós sabemos, mas por ele ser divino não se envolve com essa patifaria, so mesmo detetizando o DETRAN-PA pra limpar a autarquia......