quinta-feira, 17 de setembro de 2009

OAB – Sem rodeios

Como a vida foi escandalosamente boa comigo, ao privar-me de sentimentos menores, como a inveja e a covardia moral, não vejo razão para constranger-me pela posição que assumi no imbróglio envolvendo Paulo Klautau Filho. Mantenho a convicção, expressa na ocasião, de que o jovem procurador deve prestar contas na Justiça, sim, mas que teve um gesto nobre e de grande coragem moral, ao vir a público reconhecer que incorrera em um ilícito, agravado pelo seu status profissional, e pedir publicamente desculpas. Algo que Ronaldo Maiorana, por exemplo, sequer cogitou fazer, optando por mover litigâncias de má-fé com o objetivo de coagir sua vítima.
No mais, há ainda um detalhe relevante e que separa o joio do trigo. Eu, que não sou blindado com a proteção de nenhum dos eventuais inquilinos do poder, e só disponho das palavras para defender-me, assino o que escrevo. E, ao assim fazer, assumo solitariamente as conseqüências. O off, como bem sabemos, é um recurso eticamente lícito e garantido constitucionalmente para evitar retaliações dos poderosos de plantão. Mas soa inusitado, no caso dos que me insultam, porque não tenho à mão nenhum tipo de poder coercitivo. Seja como for, nem tenho idade para deixar-me intimidar por quem não quer debater, mas apenas e tão-somente ofender.

2 comentários :

Anônimo disse...

Não é a toa que não tem nenhum comentário nessa mensagem. As pessoas devem estar assustadas com a sua postura. E todos sabem que vc. sabe quem são os 'anõnimos'. Só os outros não sabem, a não ser que vc. conte. E quem vai querer debater com um jornalista tão mal informado e que só sabe defender seus amiguinhos que gostam de encher a cara e sair por aí dirigindo irresponsavelmente?

Anônimo disse...

Queria saber se todas essas pessoas que criticam o Paulinho Klautau são anjinhos ou são humanos e quantos tiveram a dignidade de pedir desculpas publicamente como ele fez. "Quem se julgar sem pecados que atire a primeira pedra". Esses comentários negativos devem ser de pessoas invejosas e bem pequenas.