quinta-feira, 17 de setembro de 2009

OAB – O nhenhenhém da escumalha

Quanto a ser esgrimida, na tentativa de constranger-me, a postura que assumi no episódio envolvendo Paulo Klautau Filho, procurador do Estado, trata-se, obviamente, do nhenhenhém típico da escumalha ensandecida, que parece ter Jarbas Vasconcelos como opção preferencial. A indigência intelectual do argumento se evidencia quando é dito que o jovem procurador humilhou os policiais pelos quais foi detido, por dirigir embriagado, em um deslize pelo qual Paulo Klautau Filho, em um gesto de rara dignidade, se desculpou publicamente.
Pretender fazer crer que policial nesta terra, principalmente da PM, se deixou humilhar, é coisa de quem não sabe o que diz. Ou que sabe muito bem o que fala, porque movido pela má-fé. A aparente tolerância dos PMs com Paulo Klautau Filho se deu porque as incontinências verbais do procurador estavam sendo filmadas, e era indispensável para satanizá-lo e deixá-lo à mercê da execração pública. Se, neste Pará, PMs detêm e algemam arbitrariamente até juiz federal, por conta de uma acusação sem testemunhas, o que não podem fazer? Cultivar a tolerância não se inclui dentre as preocupações da PM, cuja oficialidade, historicamente, vagueia entre a truculência e a corrupção, com as exceções que confirmam a regra.

2 comentários :

Anônimo disse...

defender paulo klautau filho naquele episódio... meu deus, onde estamos? só sendo do mesmo time , bebedor contumaz e arrogante. só quem é assim entende o que ele fez. admirava o paulinho e o barata, mas depois dessa...

Anônimo disse...

as violências não foram testemunhadas pela própria PM?