A propósito da postura da OAB/PA, ignominiosamente omissa, diante da covarde agressão perpetrada pelo empresário da comunicação Ronaldo Maiorana, o próprio jornalista Lúcio Flávio Pinto faz um relato detalhado da lambança, em esclarecimento oferecido a este blog, por e-mail:
“Prezado Augusto Barata,
“Não foi propriamente de omissão a atitude da OAB/PA sobre a agressão que sofri. em 21 de janeiro de 2005. Provocada a se manifestar por um abaixo-assinado de 41 advogados, perplexos e indignados com o fato de que meu agressor, Ronaldo Maiorana, era simplesmente o presidente da Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa (sendo ele empresário jornalístico), a Ordem paraense não se envolveu com a questão. Alegou que se tratava de 'rixa familiar'. embora o agressor alegasse ter agredido em reação a um artigo meu no Jornal Pessoal (no que a tradição autoritária caracteriza como ‘delito de opinião’). Quando fui agredido, 12 anos antes, pelo cunhado de Ronaldo, Calilo Kzan (casado com Rosângela Maiorana Kzan), a Ordem entendeu que também não podia meter sua colher jurídica no contencioso porque o indigitado causídico não estava no exercício profissional ao me agredir. O ato foi consumado nas escadarias de acesso ao fórum de Belém (o único então) e não nas gerais do Mangueirão. A OAB de Aldebaro Klautau, Daniel Coelho de Souza e Egydio Sales acabou. Ocupantes ou pretendentes de hoje à direção da representação dos advogados paraenses - e até à direção nacional da categoria - atendem pelo diminutivo, que os define.
“Um abraço,
“Lúcio Flávio Pinto”
“Prezado Augusto Barata,
“Não foi propriamente de omissão a atitude da OAB/PA sobre a agressão que sofri. em 21 de janeiro de 2005. Provocada a se manifestar por um abaixo-assinado de 41 advogados, perplexos e indignados com o fato de que meu agressor, Ronaldo Maiorana, era simplesmente o presidente da Comissão em Defesa da Liberdade de Imprensa (sendo ele empresário jornalístico), a Ordem paraense não se envolveu com a questão. Alegou que se tratava de 'rixa familiar'. embora o agressor alegasse ter agredido em reação a um artigo meu no Jornal Pessoal (no que a tradição autoritária caracteriza como ‘delito de opinião’). Quando fui agredido, 12 anos antes, pelo cunhado de Ronaldo, Calilo Kzan (casado com Rosângela Maiorana Kzan), a Ordem entendeu que também não podia meter sua colher jurídica no contencioso porque o indigitado causídico não estava no exercício profissional ao me agredir. O ato foi consumado nas escadarias de acesso ao fórum de Belém (o único então) e não nas gerais do Mangueirão. A OAB de Aldebaro Klautau, Daniel Coelho de Souza e Egydio Sales acabou. Ocupantes ou pretendentes de hoje à direção da representação dos advogados paraenses - e até à direção nacional da categoria - atendem pelo diminutivo, que os define.
“Um abraço,
“Lúcio Flávio Pinto”
2 comentários :
Não são argumentos. São desculpas. É devido a esse corporativismo nojento que as instituições perdem crédito. Os interesses são maiores que as consciências individuais. E pensar que contamos com eles para defender nossos direitos.
Barata:
Este "Ophirzinho", no governo do "Caro-de-Rato", defendeu todas as medidas autoritárias do governo contra os direitos dos servidores públicos. Os servidores do estado ainda não esqueceram a figura.
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Conviver com injustiças e tentar mudar o mundo sendo minoria é uma luta desigual e que muitas vezes leva ao martírio. Que diga o Chico Mendes.
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A amazônia está sendo devastada e a maioria assiste calada e indiferente. Quando advirem as catástrofes, vão botar a culpa em "São Pedro", jamais na VALE.
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Deicidamente o Lúcio Flávio é uma pessoa a ser considerada pelos que vêem no mundo algo além da subsistência, do conforto, da vaidade, etc.
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