Este não é apenas o Dia dos Pais, ainda que assim seja consagrado, como pretexto para turbinar as vendas no comércio, tal qual ocorre com a comemoração do Dia das Mães. Em um mundo em permanente mutação, esfarinha-se a tradicional imagem do homem como detentor exclusivo do status de provedor da família. Neste papel, por imposição dos dias atuais, o homem passa a ter como meeira a mulher, com a qual hoje compartilha o colossal desafio que é não apenas criar filhos, mas educá-los – para a vida, para o mundo, para a democracia. Com isso, homens e mulheres protagonizam uma saudável partilha, lastreada naquele amor com início mas sem fim, do qual são destinatários os filhos e a mais sublime extensão deles, que são os netos.
Seja como for, mudanças de paradigmas à parte, o dia de hoje acaba por ser uma justificativa para se acentuar uma reverência que deveria ser cotidiana, mas que o ritmo trepidante da vida nos impede de incorporá-la ao nosso dia-a-dia. Uma reverência sedimentada pelos laços de amor, que ultrapassam os limites da vida e perduram em indeléveis lembranças. São esses laços que nos fazem ter a compreensão exata da máxima cunhada pelo poeta, de acordo com a qual amar é criar uma religião com um deus falível.
Seja como for, mudanças de paradigmas à parte, o dia de hoje acaba por ser uma justificativa para se acentuar uma reverência que deveria ser cotidiana, mas que o ritmo trepidante da vida nos impede de incorporá-la ao nosso dia-a-dia. Uma reverência sedimentada pelos laços de amor, que ultrapassam os limites da vida e perduram em indeléveis lembranças. São esses laços que nos fazem ter a compreensão exata da máxima cunhada pelo poeta, de acordo com a qual amar é criar uma religião com um deus falível.
Por isso, neste ritual de amor, feliz Dia dos Pais - aos pais que também são mães, às mães que também são pais, aos pais e mães que suprem a ausência das parceiras ou dos parceiros.
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