Mas
o despudorado tráfico de influência, por ele mesmo patrocinado, não é a única
nódoa que tisna a administração de Marcos Antônio Ferreira das Neves como
procurador-geral de Justiça. Fontes do próprio MPE, o Ministério Público
Estadual, admitem a falta de transparência, de resto observada quando se trata das remunerações e subsídios, respectivamente, dos servidores e membros
no Ministério Público Estadual. “A transparência, nesses casos, é apenas para
cumprir um protocolo”, resume uma fonte do Blog do Barata.
A
propósito dessa falta de transparência, é ilustrativo que, na página do MPE na
internet, os servidores e membros sejam identificados por
número de matrícula, o que impede, de pronto, a identificação de quem recebe
determinada remuneração/subsídio, porque é óbvio que até mesmo quem trabalha no
MPE não sabe o número de matrícula dos demais servidores e membros. Para que se
possa fazer a relação nome x remuneração/subsídio, é necessário anotar o número
de matrícula e buscar a identificação do servidor ou membro em outras listagens
(servidor ou membro). “Isso se a página não estiver em manutenção, como ocorre,
há algum tempo, diga-se, de forma muito suspeita, com a relação de servidores
comissionados, o que impede que se saiba o número de matrícula dos
comissionados e se verifique qual a remuneração percebida por cada um desses comissionados,
como é o caso do assessor de procurador de Justiça Gil Henrique Mendonça Farias,
o namorado da filha do procurador-geral de Justiça”, como ressalva uma fonte do
Blog do Barata.
Na impossibilidade de se checar, com
precisão, a remuneração de Gil Henrique Mendonça Farias, o namoradinho da
filhinha do procurador-geral de Justiça, tem-se a pista de quanto o jovem
mancebo embolsa mensalmente a partir das remunerações dos assessores dos
procuradores de Justiça, sempre em torno de mais de R$ 16 mil. “São
remunerações elevadíssimas, se comparadas com os comissionados nos demais
órgãos”, registra a fonte do blog.
4 comentários :
Barata, o único órgão público intocável mesmo acaba sendo Ministério Público. Por exemplo, se um membro do Poder Judiciário e do Executivo cometerem um crime, quem vai denuncia-los, quem vai promover a respectiva Ação Penal é o Ministério Público que é o chamado "dominus litis" (dono da ação, dono da lide), denominado também de Fiscal (da aplicação) da Lei.
Mas, mas, mas, se é alguém do órgão, ou seja, se for um Promotor de Justiça ou um Procurador de Justiça, quem é que vai promover a ação? Ora, ora, é o próprio Ministério Público!!!!
E eles promovem com a mesma diligência, com o mesmo interesse, com a mesma volúpia que é usada aos demais mortais?
Claro que não!!!!
E assim, diante dessa prerrogativa, desse privilégio, desse viés, os membros do Ministério Público estão blindados de qualquer processo.
Quem quiser comprovar é só ver que quando é um membro do MP que tem um desvio de conduta as coisas andam a passo de cágado.
Olha só o exemplo do processo envolvendo o ex-comandante da PM, o Vieirão, e o ex-procurador geral de justiça MANOEL SANTINO, tá engavetado, tá esquecido, mofando em algum armário à sete chaves.
Fazer o quê? So resta denunciar ao povo para saber como são os paladinos da justiça.
Tem a situação dos PJ'S perseguidores de mulheres (relação familiar) onde não se aplica a Lei Maria da penha, tem um que deu vários tiros na mulher, por sorte não levando-a a óbito, sofreu apenas uma repreensão, se fosse o José ou ou o João, ou seja, qualquer do povo estaria certamente atrás das grades!
PEC 75 já!!!!!
11:53, e o próprio MP processaria esse agressor por tentativa de homicídio, mas, como o agressor é um membro do parquet, está tudo certo, tudo é aceitável e perdoado. Quanto à repreensão, é como diz o blog, é o coorporativismo nefasto.
20:55, no MPE tem até promotor agiota e nada aconteceu com ele que continua livre, leve e solto. Atirar na esposa é só mais uma das "excentricidades" de suas excelências.
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