Diante da virulência do editorial de O Liberal, Jader Barbalho (foto) revidou de forma devastadora. Dessa vez ele sobrestou a lembrança da vida pregressa de Romulo Maiorana Júnior, o Rominho, e de Ronaldo Maiorana, réus em ação judicial movida pelo Ministério Público Federal, por suspeita do envolvimento de ambos em corrupção no imbróglio da Sudam, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. Na sua edição de terça-feira, 30 de outubro último, o Diário do Pará reproduziu em página dupla, no primeiro caderno, parte da série de 22 reportagens publicadas por O Globo, nas quais desponta Romulo Maiorana como contrabandista de armas. Fragmentos do material publicado integralmente pelo Diário do Pará já circulavam na internet, endereçados a um variado elenco de internautas.
As reportagens de José Leal, um premiado jornalista, com fotos de Indayassu Leite, escancaram o submundo do contrabando, focando no patriarca dos Maiorana. “Rômulo Maiorana – O maior contrabandista de armas da Amazônia”, é o título da página dupla publicada pelo Diário do Pará, ilustrada com fotos e artes gráficas, com destacada chamada na primeira página do Diário do Pará, intitulada “Romulo Maiorana, rei do contrabando na Amazônia” e acompanhada de foto do patriarca dos Maiorana. “A revelação, acima de tudo, corrobora o que o próprio filho de Rômulo Maiorana, Rômulo Maiorana Jr., chefe atual do clã dos Maiorana, revelou em editorial de baixo nível assinado pelo próprio e publicado na capa da edição de seu jornal no dia 20 de maio passado: ’Ora, se ele foi contrabandista, foi para dar comida a sete pessoas, a sua família (sic)...’ Não resta dúvidas de que, para a família Maiorana, os fins justificam os meios”, fustiga uma das sub-retrancas da recente reportagem do Diário do Pará sobre o passado de Romulo Maiorana. E arremata: “Pela ótica de Rominho, criminosos e assassinos como Nem da Rocinha e Fernando Beira-Mar estariam coonestados, isto é, seriam honestos e decentes, como Rômulo Maiorana, o pai, desde que o dinheiro fosse usado para a família.”
No revide do Diário do Pará, não faltou a estocada envolvendo o passado de dona Déa Maiorana. “Além de escrever uma coluna no jornal de Barata, Rômulo passou a namorear uma sobrinha do general, Lucidéia (sic), mais conhecida como Déa, jovem bonita e que nas altas rodas da sociedade paraense era conhecida por um modo de vida nada ortodoxo para a moral conservadora da época”, assinala a reportagem do jornal dos Barbalho, em uma de suas sub-retrancas.
Um comentário :
Barata, excelente matéria!!! PARABÉNS!
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